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Embrapa apresenta soluções sustentáveis para o trigo brasileiro na COP30

  • gazetadevarginhasi
  • 11 de nov.
  • 2 min de leitura

fonte: itatiaia
fonte: itatiaia
A Embrapa Trigo está levando para a COP30, em Belém (PA), tecnologias que comprovam a sustentabilidade da produção de trigo no Brasil. A conferência da ONU sobre mudanças climáticas começou nesta segunda-feira (10) e reúne representantes de 150 países.
Na AgriZone — espaço dedicado à agricultura de baixo carbono — a Embrapa apresenta o Programa Trigo Baixo Carbono, iniciativa que estabelece bases científicas para mensurar e reconhecer práticas sustentáveis na cadeia produtiva do trigo em regiões tropicais e subtropicais. O objetivo é agregar valor ao grão brasileiro produzido em sistemas capazes de reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs).
Projetos-piloto estão sendo implantados junto às indústrias moageira, de bioenergia e de carnes. Eles vão permitir mapear indicadores de redução de GEEs em diferentes elos da cadeia produtiva, contribuindo para adaptar a agricultura às mudanças climáticas e mitigar impactos ambientais.
Além do trigo, a vitrine da AgriZone apresenta outras culturas em sistemas sustentáveis, como soja, milho e sorgo, além de tecnologias relacionadas a plantas de cobertura, cultivos de segunda safra e pesquisas para produção de carne de baixo carbono e carbono neutro.
Trigo tropical com menor impacto ambiental
No espaço dedicado ao trigo, a Embrapa expõe a cultivar BRS Savana, desenvolvida para o cultivo em regiões tropicais de clima semelhante ao Cerrado brasileiro. O nome faz referência à Savana africana, ambiente com características próximas ao cenário para o qual foi criada.
Entre os diferenciais da cultivar estão:
  • ciclo precoce, com colheita em cerca de 100 dias;
  • produção em sistema de sequeiro, reduzindo a dependência de irrigação;
  • moderada resistência à brusone, principal doença do trigo tropical, diminuindo a necessidade de fungicidas e o impacto ambiental.
A resistência é resultado da presença do gene 2NS/2AS, que pode reduzir a severidade da doença em até 50%. A cultivar tem desempenho voltado para a classe de trigo pão e potencial produtivo estimado em até 80 sacas por hectare.
A recomendação de plantio abrange Minas Gerais, Goiás/DF e áreas de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia.

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Gazeta de Varginha

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