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Erika Hilton denuncia Nikolas Ferreira ao STF por uso de celular perto de Bolsonaro

  • gazetadevarginhasi
  • há 20 minutos
  • 2 min de leitura
Erika Hilton denuncia Nikolas Ferreira ao STF por uso de celular perto de Bolsonaro
Divulgação Redes Sociais
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) encaminhou neste domingo (23) uma notícia-crime ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). A parlamentar afirma que imagens divulgadas por uma emissora de TV mostram o deputado utilizando o próprio celular durante visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na sexta-feira (21), enquanto ele cumpria prisão cautelar domiciliar.

Segundo Hilton, o ato viola decisão da Petição 14.129/DF, que impôs, entre outras medidas, a proibição do uso de celulares — inclusive por terceiros — na presença do ex-presidente.

A visita ocorreu na véspera da ação que levou à decretação da prisão preventiva de Bolsonaro, após ele tentar abrir a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, o que, segundo o STF, configurou risco concreto de fuga.

Possível instigação à fuga
Em suas redes sociais, Erika Hilton afirmou que Nikolas Ferreira pode ter “instigado ou auxiliado” o ex-presidente em uma eventual tentativa de evasão. Para garantir a preservação das provas, a deputada pediu que o STF determine a busca e apreensão do celular do parlamentar.

O que diz Nikolas Ferreira
Nikolas Ferreira negou qualquer irregularidade. Em nota, afirmou que “não houve comunicação prévia de restrição ao uso de celular, seja pelo Judiciário ou pelos agentes de fiscalização” durante a visita.

O deputado também criticou o uso de um drone para registrar as imagens, classificando a filmagem como “grave invasão de privacidade” e contrária a padrões mínimos de ética jornalística. Segundo ele, o episódio “revela mais sobre a conduta invasiva da emissora do que sobre quem foi filmado”.

Bolsonaro relata ‘alucinação’ e ‘paranoia’
Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal no sábado (22), por ordem de Moraes. A decisão levou em conta a tentativa de violação da tornozeleira eletrônica e o risco de fuga.

Durante audiência de custódia neste domingo (23), o ex-presidente declarou que teve uma “alucinação” de que o equipamento continha uma escuta. Alegou ainda ter sentido “certa paranoia”, atribuída à interação de medicamentos prescritos por diferentes médicos, o que o levou a tentar abrir a tornozeleira com um ferro de soldar.
Fonte: AgBrasil

Gazeta de Varginha

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