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Escola de Guerra Naval Adota Medidas de Economia para Reduzir Gastos Administrativos

A Escola de Guerra Naval da Marinha, localizada no Rio de Janeiro, implementou medidas restritivas no uso de elevadores e aparelhos de ar-condicionado como forma de reduzir gastos administrativos. A decisão vem em resposta ao congelamento de parte do orçamento do Ministério da Defesa pelo governo federal, conforme divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Desde abril, professores e alunos da instituição têm sido informados sobre as novas regras. Os elevadores agora são reservados exclusivamente para pessoas com restrições físicas ou médicas e para servidores que transportam carga. Todos os outros devem utilizar as escadas para subir e descer os seis andares da sede.

Quanto ao uso do ar-condicionado, os aparelhos só podem ser ligados se a temperatura na cidade atingir ou ultrapassar os 27°C. Os servidores foram orientados a manter portas e janelas abertas para melhorar a circulação de ar.

Um comunicado interno obtido pela Folha destaca que "o militar escalado de Fiel de Avarias efetuará rondas para verificar o cumprimento dessas medidas e informará as discrepâncias observadas, que serão levadas ao conhecimento do Vice-Diretor."

Além disso, a direção da Escola de Guerra Naval anunciou um recesso administrativo de 5 a 16 de agosto para reduzir ainda mais os gastos. A instituição é um centro de altos estudos da Marinha e essencial para a formação de oficiais que aspiram ao almirantado.

Impacto da Redução de Verbas na Marinha
A diminuição do orçamento também afetou projetos estratégicos, resultando na demissão de 200 funcionários ligados à construção de submarinos em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Em comunicado à Folha, a Marinha afirmou que seu orçamento discricionário foi reduzido em 54% nos últimos dez anos, o que gerou atrasos em projetos, perda de mão de obra especializada, comprometimento do desenvolvimento tecnológico e impactos no Programa Geral de Manutenções.

Para equilibrar as contas deste ano, a Marinha fez ajustes nos gastos dos Programas de Desenvolvimento de Submarinos, no Programa Nuclear da Marinha e no Programa de Obtenção de Navios-Patrulha.

“A administração está focada em implementar medidas de economia visando as despesas de funcionamento e manutenção das Organizações Militares, especialmente na otimização do uso de equipamentos de alta demanda de energia”, afirmou a Marinha.
Fonte: Revista Oeste

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