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Especialistas alertam que aumento do nível do mar ameaça cidades costeiras brasileiras

  • gazetadevarginhasi
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura
Com a aproximação da COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém (PA), o Brasil e a comunidade internacional voltam os olhos para um tema urgente: o aumento do nível do mar, impulsionado pelas mudanças climáticas globais. Segundo especialistas, áreas costeiras em todo o mundo, incluindo cidades brasileiras como Recife e Florianópolis, estão particularmente vulneráveis à elevação das águas.
O Instituto Oceanográfico da USP aponta duas principais causas para a elevação do mar:
  1. Expansão térmica da água, causada pelo aquecimento dos oceanos;
  2. Derretimento das geleiras, que aumenta o volume de água nos oceanos.
Dados mostram que o nível do mar subiu mais de 20 cm no último século, e a tendência é de aceleração. Projeções indicam que, até 2050, essa elevação pode chegar a 35 cm, podendo ser ainda maior em regiões onde há subsidência do solo.
Recife, por exemplo, já registra inundações causadas pela maré e está em posição geográfica crítica, com bairros como Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa entre os mais ameaçados. Florianópolis e outras áreas do Sul do país também enfrentam consequências como erosão costeira, intrusão de água salgada em aquíferos e colapso de infraestrutura planejada com base em níveis de mar do passado.
O oceano já absorveu 90% do calor excedente gerado pelo aquecimento global, o que retarda o aquecimento terrestre, mas agrava a elevação do nível do mar.
Cientistas explicam que o monitoramento é feito por marégrafos, satélites e estações GPS, e que os padrões de aumento se confirmam nos piores cenários previstos anteriormente.
Entre as medidas de adaptação sugeridas estão:
  • Realocação de infraestrutura e moradores de áreas de risco;
  • Restauração de ecossistemas costeiros como manguezais;
  • Reconstrução de dunas e vegetação de restinga;
  • Uso de obras rígidas apenas em casos críticos.
Mesmo com mitigação, o nível do mar continuará subindo por séculos, mas nossas ações atuais podem acelerar ou frear esse ritmo.

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Gazeta de Varginha

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