Exportações do agronegócio brasileiro atingem recorde em outubro: US$ 15,49 bilhões
- gazetadevarginhasi
- 14 de nov.
- 2 min de leitura

O agronegócio brasileiro registrou em outubro de 2025 a maior receita de exportações já registrada para o mês: US$ 15,49 bilhões, um crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho mantém a média mensal do setor próxima a US$ 15 bilhões no segundo semestre.
O superávit comercial do setor alcançou aproximadamente US$ 13,7 bilhões, resultado de exportações robustas frente a importações de US$ 1,79 bilhão. O avanço foi impulsionado por aumento de 10,1% no volume de produtos embarcados, compensando leve queda de 1,4% nos preços médios internacionais.
China manteve-se como principal destino, com US$ 4,95 bilhões, concentrando forte demanda por soja e carne bovina. União Europeia e Estados Unidos aparecem em seguida, enquanto mercados como Egito, Índia e Irã reforçaram a presença brasileira na Ásia, Oriente Médio e Norte da África.
Entre os destaques, soja em grãos, carne bovina, café, açúcar, milho, celulose, carne de frango e carne suína registraram recordes de valor e/ou quantidade para outubro de 2025. Produtos de nicho, como amendoim, rações para pets e café solúvel, também bateram recordes, sinalizando novas oportunidades para empresas de todos os portes.
Principais recordes do mês:
Soja em grãos: 6,7 milhões de toneladas (+42,8%)
Açúcar de cana: 3,6 milhões de toneladas (+6,8%)
Carne bovina in natura: US$ 1,78 bilhão (+40,9%) e 320,6 mil toneladas (+18,6%)
Café verde: US$ 1,52 bilhão (+16%)
Carne de frango in natura: 425,4 mil toneladas (+7,4%)
Algodão não cardado: 293,9 mil toneladas (+4,6%)
Carne suína in natura: US$ 320,5 milhões (+8,8%) e 125,7 mil toneladas (+24,5%)
Papel: US$ 215 milhões (+8,7%) e 233 mil toneladas (+19,1%)
Café solúvel: US$ 101 milhões (+32,8%) e 8 mil toneladas (+11,3%)
Sementes de oleaginosas (exclui soja): US$ 69,76 milhões (+41,8%) e 68,6 mil toneladas (+77%)
Miúdos bovinos: 25,2 mil toneladas (+29,6%)
Amendoim: 33 mil toneladas (+85,3%)
Rações para animais domésticos: US$ 43,25 milhões (+42,7%)


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