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Filhos de Bolsonaro criticam STF e preveem sanções dos EUA após condenação do ex-presidente

  • gazetadevarginhasi
  • 12 de set.
  • 2 min de leitura

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, se manifestaram contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o pai por tentativa de golpe de Estado, em julgamento realizado nesta quinta-feira (11).
Em entrevista concedida à agência Reuters, Eduardo Bolsonaro afirmou que o Brasil vive um processo de instalação de uma ditadura e declarou acreditar que os Estados Unidos adotarão novas medidas contra o país. Segundo ele, após a condenação, o governo norte-americano pode reagir com sanções duras. Eduardo ainda citou o ex-presidente Donald Trump, dizendo que “não ficará satisfeito em assistir à consolidação de um regime no Brasil semelhante ao da Venezuela”.
O parlamentar defendeu que ministros do STF que votaram pela condenação de Jair Bolsonaro sejam alvo da Lei Magnitsky, legislação que permite a aplicação de punições diplomáticas a autoridades estrangeiras acusadas de violações. Ele ressaltou que essas ações poderiam impedir a consolidação de um regime autoritário e abrir caminho para eleições com maior participação da oposição no próximo ano.
Já o senador Flávio Bolsonaro classificou o julgamento como um “teatro armado”. Ele acusou o ministro Alexandre de Moraes e outros magistrados de desrespeitarem o colega Luiz Fux durante a sessão, relatando que houve piadas e indiretas em meio ao debate. Para Flávio, essa postura revelou que a intenção dos ministros não era agir de forma imparcial, mas apenas vencer uma discussão política.
O senador disse que o resultado já era esperado, não pelas provas do processo, mas pelo perfil de quem julgava. Criticou duramente o ministro Cristiano Zanin, lembrando que foi advogado de Lula, e acusou pelo menos três magistrados de serem inimigos declarados de Bolsonaro.
Flávio concluiu sua fala destacando que o ex-presidente mantém-se firme diante do que chamou de perseguição política. Ele afirmou que Bolsonaro enfrenta a situação de “cabeça erguida” e classificou os ministros do Supremo como “covardes”. Para ele, a história demonstrará que a família Bolsonaro está “do lado certo”.

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Gazeta de Varginha

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