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Governo deveria ter feito intervenção no Rio com general ‘linha dura’, afirma ex-ministro Aldo Rebelo

  • gazetadevarginhasi
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

fonte: o tempo
fonte: o tempo
O ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, que atuou no governo Dilma Rousseff, defendeu uma ação federal mais efetiva no Rio de Janeiro para enfrentar o crime organizado, destacando que operações recentes atacam apenas a “infantaria” do Comando Vermelho (CV). Segundo ele, o foco deveria ser o “alto comando” das facções.
“Quando o crime começa a subtrair do estado o controle sobre o território, o monopólio da violência, já começa a ameaçar a segurança nacional. O governo federal já deveria ter feito, há muito tempo, uma intervenção na área de segurança do Rio de Janeiro. Coloca um general linha dura para enfrentar o crime e colaborar com a polícia civil, com a militar, com as forças armadas, polícia federal. Com serviço de inteligência e apoio logístico das forças armadas”, afirmou Rebelo.
O ex-ministro ressaltou que os criminosos escondidos nas favelas representam apenas a “infantaria”, facilmente substituível, enquanto os chefes vivem em áreas nobres e condomínios de luxo. Para Rebelo, combater o alto comando exige inteligência militar e financeira, incluindo atuação da Receita Federal e do Coaf, considerando os bilhões movimentados pelo crime organizado.
Aldo Rebelo esteve em Belo Horizonte nesta quinta-feira (30/10) para participar de evento da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e reforçou críticas à lentidão do governo federal e à falta de ações do governo estadual no Rio.
“Tem que se combater a infantaria também. Mas precisa alcançar o alto comando, o ‘estado-maior’ do crime. Isso se alcança com inteligência. Com inteligência militar, mas também financeira. Com inteligência da Receita Federal, do Coaf, que são muito bons. Essas organizações movimentam bilhões de reais e você acha que fazem isso em sacolas de supermercado? Não! Tem apoio do sistema financeiro e a inteligência tem papel de punir em cima”, completou.

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Gazeta de Varginha

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