top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Indústria critica alta da Selic para 14,75%, maior nível em 19 anos

  • gazetadevarginhasi
  • há 13 minutos
  • 1 min de leitura
A elevação da taxa Selic para 14,75% ao ano, anunciada pelo Banco Central nesta quarta-feira (7), gerou fortes críticas de entidades do setor industrial. A taxa alcançou seu maior nível em quase duas décadas, e, segundo especialistas, deve impactar negativamente o investimento produtivo, o financiamento ao consumo e o crescimento econômico.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) desconsidera três grandes riscos:
  1. Desestímulo ao investimento, que compromete o crescimento futuro;
  2. Aumento dos custos financeiros para empresas, o que pressiona os preços;
  3. Alta do custo da dívida pública, que pode levar o déficit fiscal a níveis mais perigosos.
A CNI ainda projeta que, com os juros nesse patamar, a dívida pública bruta alcance 79,4% do PIB até o fim de 2025.
A economista-chefe da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, reforçou que os juros altos afetam especialmente o setor imobiliário, pois tornam os financiamentos menos acessíveis à população. Para ela, o objetivo da alta é conter a inflação, que deve encerrar 2025 acima do teto da meta pelo segundo ano consecutivo.
Apesar de ser uma medida esperada, o novo aumento intensifica o debate sobre o equilíbrio entre controle inflacionário e estímulo à atividade econômica, em especial no setor produtivo nacional.

Gazeta de Varginha

bottom of page