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Iniciativa em Perdões transforma vida de adolescentes com oficinas e cursos profissionalizantes

  • gazetadevarginhasi
  • 9 de jul.
  • 2 min de leitura
Iniciativa em Perdões transforma vida de adolescentes com oficinas e cursos profissionalizantes
Divulgação
Projeto em Perdões leva cidadania e inclusão social a adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Criado em Perdões, no Sul de Minas Gerais, o projeto "Vida Nova" tem impactado positivamente a vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social por meio de atividades educativas e profissionalizantes. Idealizada pelo juiz Sérgio Luiz Maia, a iniciativa oferece oficinas de artesanato, aulas de música, futebol, natação, reforço escolar e terapia ocupacional, além de estimular a convivência familiar e comunitária.

Atualmente, cerca de 180 crianças e adolescentes participam do projeto. Entre as novidades mais recentes está a criação de uma fábrica de vassouras feitas com garrafas PET e a ampliação de cursos profissionalizantes com o apoio do Senac, nas áreas de computação, inglês, culinária e barbearia.

A ação, que começou em 1999, já foi replicada nos municípios de Cana Verde e Nepomuceno. Em Nepomuceno, por exemplo, o foco também se voltou para o apoio às famílias dos jovens atendidos. Mães dos participantes passaram a receber cursos de culinária como alternativa de geração de renda e autonomia financeira.

A superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargadora Alice de Souza Birchal, destacou que o projeto está alinhado aos direitos garantidos pela Constituição, como acesso à educação, cultura, lazer e profissionalização. Ela defendeu que iniciativas como essa são fundamentais para o desenvolvimento pleno da juventude.

Para o juiz Sérgio Maia, a ideia do projeto nasceu da constatação da ausência de políticas públicas eficazes em situações de extrema vulnerabilidade. “Foi diante da realidade de abandono que vimos a necessidade de agir”, afirmou. O magistrado também defende que o modelo seja levado a outros municípios. Segundo ele, representantes dos núcleos já participaram de capacitação em Brasília e, em breve, cada cidade envolvida deve receber equipamentos de panificação.

“Acreditamos que, com as mini panificadoras, será possível multiplicar os resultados do projeto e ampliar a geração de renda para mais famílias em situação de risco social”, concluiu.
Fonte: TJMG

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Gazeta de Varginha

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