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Macaozinho: o chatbot mineiro que leva informação confiável à COP30

  • gazetadevarginhasi
  • há 20 minutos
  • 2 min de leitura

Reprodução
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Até 21 de novembro, o Brasil sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, reunindo representantes de mais de 190 países em debates decisivos sobre o futuro climático do planeta. Em um evento dessa magnitude, o acesso rápido, preciso e acessível a informações se torna essencial para embasar negociações e tomadas de decisão. Para atender essa demanda, foi desenvolvido o “Macaozinho”, um chatbot criado com participação fundamental do coordenador de Inovação do CEFET-MG, professor Daniel Hasan.
O nome remete à arara da espécie Ara Macao, também conhecida como araracanga — um ícone da biodiversidade brasileira. Inspirado nesse símbolo, o “Macaozinho” funciona como um assistente virtual preparado para dialogar com humanos e apoiar equipes, delegações e o público durante todo o evento.
Existem dois tipos principais de chatbots: os que funcionam por meio de opções pré-programadas e os que utilizam Inteligência Artificial Generativa, capazes de interpretar intenções e formular respostas próprias. O “Macaozinho” integra essa segunda categoria. Segundo o professor Daniel Hasan, seu maior diferencial é o uso da técnica Retrieval Augmented Generation (RAG), que combina IA com busca em acervos confiáveis. Assim que recebe uma pergunta, o sistema consulta uma base de documentos selecionados pela equipe. Caso a informação não esteja disponível, ele avisa o usuário, evitando imprecisões e garantindo confiabilidade.

Informação verificada a serviço da COP30
Durante a conferência, respostas imediatas e seguras ajudam desde visitantes até representantes internacionais. O “Macaozinho” atua tanto em questões logísticas quanto no suporte estratégico, incluindo o fornecimento de dados climáticos e informações técnicas que embasam discussões e negociações.
Com acesso a mais de três mil documentos relacionados ao clima e a conferências anteriores, o chatbot responde em tempo real, compreende termos técnicos, expressões diplomáticas e conteúdos ligados a políticas públicas.
Além disso, é multilíngue, ampliando o alcance para delegações de diversos países.

Um desenvolvimento colaborativo
O “Macaozinho” é resultado do trabalho conjunto de pesquisadores e estudantes do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Inteligência Artificial Responsável (INCT-TILDIAR), do CEFET-MG e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O projeto se destaca como um exemplo de colaboração científica brasileira aplicada diretamente a um evento de impacto global.
Fonte: Varginha Digital

Gazeta de Varginha

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