Minas Gerais intensifica combate ao comércio ilegal de metais com nova fase da Operação Circuito Fechado

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A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), realizou ao longo do mês de setembro a segunda fase da Operação Circuito Fechado. A ação foi conduzida em aproximadamente 80 municípios mineiros e teve como principal objetivo enfrentar o comércio ilegal e a receptação de materiais metálicos de origem ilícita, especialmente o furto de fios de cobre, que tem afetado significativamente a infraestrutura urbana em várias regiões do estado.

Durante a operação, foi possível apreender cerca de 600 quilos de fios de cobre e de outros metais furtados, além de efetuar a prisão de dez pessoas em flagrante. As ações foram coordenadas por forças integradas de segurança pública, com envolvimento direto de fiscais municipais, da vigilância sanitária e das agências de inteligência da PMMG, responsáveis por mapear os alvos prioritários para a execução das medidas.

A atuação das autoridades se concentrou na desarticulação de redes criminosas organizadas que atuam no furto qualificado de fios metálicos, especialmente de cobre — item de alto valor comercial e essencial para o funcionamento de serviços como energia elétrica, telecomunicações e iluminação pública. Segundo as autoridades, esses crimes causam prejuízos significativos à população e comprometem o dia a dia das cidades mineiras.

No total, a operação inspecionou 434 estabelecimentos comerciais, fiscalizou 715 veículos e realizou 870 abordagens policiais, em uma ação articulada que também buscou verificar a regularidade do funcionamento dos comércios de materiais recicláveis. As medidas de fiscalização foram acompanhadas de ações educativas e de conscientização, especialmente voltadas às normas de segurança e aos riscos envolvidos no manuseio e na comercialização de materiais metálicos sem procedência legal. De acordo com a major Layla Brunnela, chefe do Centro de Jornalismo da PMMG, o esforço conjunto representa uma intensificação das operações integradas e de inteligência, com o objetivo de frear o avanço do comércio ilegal desses materiais, proteger os serviços públicos essenciais e garantir mais segurança e qualidade de vida à população mineira.

O capitão Alexandre Gimenes, do Núcleo de Jornalismo e Imprensa do CBMMG, detalhou que 252 estabelecimentos foram fiscalizados apenas nessa fase da operação. Desses, 87 estavam devidamente licenciados, enquanto 165 apresentaram algum tipo de irregularidade. A ação também reforçou o trabalho de educação preventiva, com foco na conscientização sobre as normas de segurança e os riscos envolvidos, contribuindo diretamente para a prevenção de acidentes graves e, potencialmente, para a preservação de vidas humanas.