Minas Gerais investe em inovação e atrai R$ 1,8 bilhão para impulsionar setor cafeeiro
gazetadevarginhasi
3 de out.
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O café mineiro, além de sinônimo de qualidade e tradição, agora também representa tecnologia, ciência e inovação.
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), tem promovido ações estratégicas que estão revolucionando o setor cafeeiro com políticas públicas, incentivos à inovação e atração de investimentos.
Minas Gerais, responsável por cerca de 70% das exportações brasileiras de café, considera o grão produto estratégico para a economia estadual. A cadeia produtiva do café movimenta setores como logística, indústria e, cada vez mais, ciência e tecnologia.
Desde 2019, o Estado já atraiu mais de R$ 1,8 bilhão em investimentos para o setor, com a geração de 1.911 empregos diretos. Segundo a Sede-MG, o objetivo é criar um ambiente de negócios atrativo, com foco em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e agregação de valor à produção.
Um exemplo emblemático desse avanço é a instalação da Mocoffee, multinacional suíça que investiu R$ 20 milhões em uma unidade em Varginha, no Sul de Minas.
A empresa trouxe ao Brasil uma tecnologia inédita de produção de cápsulas de café, permitindo que marcas locais deixem de encapsular seus produtos no exterior e passem a fazê-lo em território mineiro.
Além do setor privado, a inovação também avança na pesquisa científica. Um projeto da Universidade Federal de Uberlândia – Campus Patos de Minas, com investimento superior a R$ 420 mil da Fapemig, vem aplicando inteligência artificial e tecnologias avançadas na produção de cafés especiais do Cerrado Mineiro.
O grupo “Da semente à xícara” atua diretamente nas propriedades rurais, orientando produtores com base em experimentos práticos.
Dessa pesquisa surgiram resultados tangíveis, como o Café Porandu, já disponível no mercado, e o evento Vila Café, voltado à democratização do café especial em Minas.
O Governo de Minas também destinou, via editais como Compete Minas, Alysson Paolinelli e o Projeto de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI), cerca de R$ 16,9 milhões desde 2019 para projetos voltados à cadeia produtiva do café.
O objetivo é claro: agregar valor, aumentar a produtividade e consolidar o café mineiro como referência de excelência internacional.
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