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Minas Gerais lidera número de casos de coqueluche no Brasil em 2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 5 minutos
  • 2 min de leitura

Reprodução
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Minas Gerais concentra, em 2025, o maior número de casos de coqueluche registrados em todo o Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o dia 3 de dezembro, o estado contabilizou 528 diagnósticos da doença. Esse volume representa uma média de um novo caso a cada 16 horas, o que equivale a aproximadamente três registros a cada dois dias.
No ranking nacional, Minas aparece à frente de São Paulo, que ocupa a segunda posição, com 427 casos confirmados no mesmo período.
O crescimento dos casos no estado não é recente e vem sendo observado de forma progressiva desde 2023. Naquele ano, Minas Gerais registrou 14 casos de coqueluche, sem ocorrência de mortes. Já em 2024, os números apresentaram um avanço significativo, com o total de 872 diagnósticos confirmados e o registro de três óbitos, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
O aumento expressivo reforça a mudança no cenário epidemiológico da doença no estado.
Na capital mineira, Belo Horizonte, a evolução dos registros acompanha a tendência observada em todo o território estadual. Em 2023, não houve nenhum caso confirmado de coqueluche na cidade. Em 2024, no entanto, foram registrados 377 diagnósticos da doença, além de um óbito. Em 2025, até a primeira quinzena de dezembro, a capital já contabilizava 153 casos, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde.
Os dados mostram que a coqueluche tem atingido pessoas de todas as faixas etárias em Belo Horizonte, o que evidencia a ampla circulação da doença e reforça a necessidade de atenção contínua por parte das autoridades de saúde.
O cenário tem exigido acompanhamento constante dos indicadores e monitoramento dos registros ao longo do ano.
Especialistas apontam que a redução da cobertura vacinal está entre os principais fatores associados ao aumento dos casos de coqueluche.
A diminuição na adesão às vacinas compromete a proteção coletiva e facilita a circulação do agente causador da doença.
Além disso, a gravidade dos casos pode estar relacionada à demora no diagnóstico, uma vez que os sintomas iniciais da coqueluche podem ser confundidos com outras infecções respiratórias.
Essa dificuldade de identificação precoce contribui para o agravamento dos quadros e para a disseminação da doença, reforçando a importância da vigilância epidemiológica e da atenção aos sinais iniciais. Diante do cenário observado em Minas Gerais e em Belo Horizonte, os dados indicam a necessidade de acompanhamento permanente da situação e de medidas voltadas à prevenção e ao diagnóstico oportuno da coqueluche.
Fonte: O Tempo

Gazeta de Varginha

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