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Morre professora que teve 60% do corpo queimado em São Tomé das Letras; namorado segue preso

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura

fonte: g1
fonte: g1
Morreu na noite desta terça-feira (23) a professora Luana Leal Silva Rocha, de 26 anos, que teve 60% do corpo queimado em um ataque ocorrido em São Tomé das Letras, no Sul de Minas. Ela estava internada há 18 dias na Santa Casa de Poços de Caldas, hospital de referência no tratamento de queimados.

Segundo a unidade de saúde, durante todo o período de internação, Luana permaneceu sedada e intubada, passando por diversos procedimentos médicos em razão da gravidade das lesões.

O crime aconteceu no dia 5 de dezembro, no distrito de Sobradinho. O namorado da vítima, Kauê Magalhães Justino, de 19 anos, é apontado como o principal suspeito e foi preso preventivamente oito dias após o ocorrido.

De acordo com o boletim de ocorrência, após ser incendiada com gasolina, Luana recebeu ajuda de moradores da região e foi levada inicialmente para o posto de saúde do distrito. A Polícia Militar foi acionada pela enfermeira da unidade e, ainda consciente, a professora relatou aos policiais que discutiu com o namorado, momento em que ele teria pego um galão de gasolina e ateado fogo nela.

A perícia da Polícia Civil esteve no local do crime e recolheu um galão de dois litros com vestígios de gasolina, que foi anexado às investigações.

O suspeito se apresentou espontaneamente à Delegacia de Três Corações três dias após o crime, acompanhado dos pais e de um advogado. Ele optou por permanecer em silêncio durante o depoimento e foi liberado naquele momento. Após a oitiva de testemunhas e a conclusão dos primeiros trabalhos periciais, a Justiça decretou a prisão preventiva, cumprida no dia 13 de dezembro.

Kauê foi localizado na casa dos pais, não ofereceu resistência e foi encaminhado para a Penitenciária de Três Corações, onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue investigando o caso para concluir o inquérito.

Gazeta de Varginha

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