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MPMG condena trio ligado ao tráfico e a facção PCC na Operação Áquila, em Varginha

  • gazetadevarginhasi
  • há 40 minutos
  • 2 min de leitura
MPMG condena trio ligado ao tráfico e a facção PCC na Operação Áquila, em Varginha
Divulgação
Operação Áquila: MPMG condena três envolvidos com tráfico de drogas e esquema ligado ao PCC no Sul de Minas.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Gaeco e da 4ª Promotoria de Justiça de Varginha, obteve a condenação de três réus investigados por tráfico de drogas, associação criminosa e crimes com armas de fogo na região de Varginha.

As penas somadas ultrapassam 23 anos de reclusão, além do pagamento de multas.

As condenações
  • Réu 1: condenado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, disparo e porte de arma de fogo. Pena: 17 anos, oito meses e 17 dias de reclusão, além de multa.
  • Réu 2: condenado por associação para o tráfico. Pena: 3 anos e 6 meses de reclusão e multa.
  • Réu 3 (advogado): condenado por colaborar como informante de organização criminosa ligada ao tráfico, repassando recados durante visitas jurídicas a clientes presos. Pena: 2 anos e 4 meses de reclusão e multa.

Relembre a operação
A segunda fase da Operação Áquila, deflagrada em 2022, teve como alvo uma associação criminosa com atuação em Varginha e cidades da região, com ligações diretas com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O grupo era dedicado ao tráfico de drogas, à associação para o tráfico e a outros crimes violentos, buscando consolidar domínio no mercado ilícito.

As investigações revelaram que parte da organização comandava o tráfico de dentro de unidades prisionais. Em um dos episódios registrados, um dos denunciados efetuou vários disparos de arma de fogo em frente à casa de um desafeto, chegando a atingir um cachorro no local.

O advogado condenado nesta fase já havia sido alvo da Operação Penitência, também por envolvimento em um esquema de corrupção no sistema prisional. No novo caso, ele repassava ordens de líderes do tráfico durante visitas jurídicas no Presídio de Varginha, garantindo a continuidade das atividades criminosas mesmo com os chefes presos.

Ao todo, a denúncia nesta etapa envolveu oito pessoas acusadas de 13 crimes distintos, incluindo tráfico, associação para o tráfico, porte ilegal de arma, disparo e maus-tratos a animais. Durante a operação, foram cumpridos 16 mandados judiciais.

Outras três pessoas já haviam sido condenadas anteriormente, com penas que, juntas, ultrapassam 20 anos de prisão.
Fonte: MPMG

Gazeta de Varginha

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