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MPMG denuncia quatro investigados na terceira fase da Operação Vicário no Sul de Minas

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura

fonte: itatiaia
fonte: itatiaia
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Combate ao Crime Organizado de Passos, apresentou denúncia contra quatro pessoas investigadas na terceira fase da Operação Vicário. A ação tem como objetivo desarticular um grupo criminoso que atuava de forma estruturada no Sul de Minas.
As investigações apontam que a organização era especializada em furto triggering, receptação e clonagem de caminhonetes e veículos de luxo, com atuação concentrada na região. Segundo o MPMG, o esquema resultava em prejuízos expressivos e alimentava o mercado clandestino de veículos.
Acusações e impacto dos crimes
Na denúncia, o MPMG atribui aos quatro acusados os crimes de furto qualificado, receptação qualificada, uso de documento público falsificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As apurações indicam que ao menos dois veículos de luxo foram furtados e revertidos em benefício econômico direto para o grupo criminoso.
Além da condenação criminal, o Ministério Público requer que bens e valores obtidos com as práticas ilícitas sejam destinados às vítimas. Também foi solicitada a condenação dos denunciados ao pagamento de indenização por danos materiais, equivalente ao valor de mercado dos dois veículos furtados, além de indenização por danos morais coletivos, fixada no valor mínimo de R$ 480 mil.
Condenações na segunda fase
A nova denúncia ocorre após resultados positivos obtidos pelo MPMG em outubro deste ano, quando a Justiça condenou oito investigados na segunda fase da Operação Vicário, deflagrada em junho de 2024. Na ocasião, também foi desmantelada uma organização criminosa voltada à receptação e clonagem de veículos de luxo no Sul de Minas.
De acordo com a 2ª Promotoria de Justiça de Passos e o Gaeco Regional, os condenados respondiam por crimes como roubo, furto, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, falsificação de documento público, estelionato e lavagem de dinheiro. As penas aplicadas somaram dezenas de anos de reclusão: um dos réus foi condenado a 32 anos em regime fechado, outro a 17 anos e 6 meses, também em regime fechado, enquanto os demais tiveram penas que, somadas, alcançaram 50 anos de prisão.
As investigações revelaram ainda que o grupo criminoso evoluiu suas práticas, passando da simples subtração e adulteração de veículos para um esquema mais lucrativo, baseado na comercialização de veículos clonados por meio de fraudes, enganando compradores de boa-fé com preços aparentemente compatíveis com o mercado.

Gazeta de Varginha

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