top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Mãe que matou o filho em BH passou o dia usando droga e só chorou quando soube que ia ser presa

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Fonte: itatiaia
Fonte: itatiaia
A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou novos detalhes sobre o caso de Lauriza Pereira de Brito, de 24 anos, que confessou ter matado o próprio filho, Arthur, de 9 anos, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A mulher e o companheiro, Deivisson Moreira, de 39 anos, foram presos nessa quarta-feira (15/10).

De acordo com o delegado Evandro Radaelli, da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios do Barreiro, Lauriza usou drogas durante todo o dia antes de agredir o menino, que havia acabado de chegar da escola.

“Ela disse que passou o dia todo usando cocaína com o parceiro e que ‘passou do ponto’, mas em nenhum momento demonstrou tristeza ou arrependimento. Foi um depoimento assustador”, afirmou o delegado.

Segundo Radaelli, a suspeita se mostrou fria e sem emoção durante o interrogatório.

“Ela somente chorou quando soube que seria presa”, relatou o delegado.

Familiares confirmaram aos investigadores que a mulher chegou a sorrir durante o velório da criança, o que reforçou a percepção de frieza mencionada pela Polícia Civil.

Agressões constantes e abandono

As investigações apontam que as agressões eram recorrentes dentro de casa. O delegado explicou que Arthur e o irmão de 6 anos eram frequentemente violentados e, em diversas ocasiões, o menino mais velho era deixado sozinho para cuidar dos irmãos.

“O Arthur, por várias vezes, foi deixado em casa para cuidar dos irmãos de 6 anos e 6 meses. Isso configura abandono de incapaz. A mãe pedia dinheiro dizendo que não tinha para comida, mas conseguia recursos para comprar drogas”, detalhou Radaelli.

Padrasto também foi preso

Embora Deivisson Moreira não tenha agredido diretamente a criança, ele foi preso por omissão, por não tentar impedir as agressões.

“Ele tentou justificar a morte dizendo que o menino havia escorregado de uma escada na escola, o que foi desmentido pelos profissionais da instituição e pela própria companheira, que confessou o crime”, concluiu o delegado.

Outras crianças sob proteção

Devido à situação de risco e à violência doméstica constante, o Conselho Tutelar determinou o acolhimento institucional dos outros dois filhos de Lauriza — um menino de 6 anos e um bebê de 6 meses.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura as circunstâncias da morte e o histórico de violência na família.

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page