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Notificações da Copasa sobre possível privatização geram preocupação entre prefeitos, funcionários e usuários no Sul de Minas

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 hora
  • 1 min de leitura

fonte: g1
fonte: g1
A Copasa começou a enviar, no fim de novembro, notificações a municípios do Sul de Minas informando sobre a possibilidade de desestatização da companhia. Os comunicados alertam que os contratos em vigor poderão passar por revisão e ser substituídos por novos modelos de concessão, adequados ao marco legal do saneamento básico.
A estatal propôs ainda a unificação dos prazos contratuais, sugerindo que os novos acordos tenham validade até 2073, como forma de garantir o equilíbrio econômico-financeiro das futuras concessões.
Atualmente, a Copasa atende 105 municípios do Sul de Minas no abastecimento de água, mas apenas 44 deles contam com sistema de tratamento de esgoto. As notificações enviadas diretamente às prefeituras reacenderam um intenso debate político na região.
A possibilidade de privatização preocupa autoridades, trabalhadores e moradores. Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, um funcionário da companhia, que preferiu não ser identificado, disse temer demissões e perda de benefícios, caso o processo avance.
“É medo de ser mandado embora, é medo de ficar sem o plano. São nove mil famílias que podem ser afetadas”, afirmou.
O sindicato que representa 403 trabalhadores da empresa em 17 municípios também demonstrou oposição ao processo. O diretor Maciel Vitor Pereira argumenta que a Copasa é financeiramente saudável e capaz de atender às metas estabelecidas pelo marco do saneamento sem a necessidade de privatização.
O tema deve continuar em pauta nos próximos meses, enquanto prefeituras, governo estadual e entidades de representação acompanham os próximos passos da possível desestatização.

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Gazeta de Varginha

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