Novo decreto exige mais aulas presenciais para medicina e proĆbe cursos 100% EAD
- gazetadevarginhasi
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Nesta terça-feira (20), o governo federal publicou no DiÔrio Oficial da União uma nova portaria que regulamenta o ensino à distância (EAD) nas instituições de ensino superior. A medida complementa um decreto jÔ divulgado no dia anterior e define mudanças importantes, principalmente para cursos da Ôrea da saúde e licenciaturas. Entre eles, o curso de medicina serÔ o mais impactado, exigindo uma carga horÔria presencial superior a 70%.
A definição exata dessa carga serÔ publicada em uma nova portaria do Ministério da Educação (MEC), ainda sem data marcada. A portaria também reafirma que cursos como medicina, enfermagem, odontologia, psicologia e direito não poderão ser 100% a distância.
Alunos jĆ” matriculados nos cursos que passarĆ£o a ter exigĆŖncia presencial poderĆ£o concluir seus estudos conforme as regras anteriores. O novo documento tambĆ©m detalha como serĆ£o distribuĆdas as cargas horĆ”rias entre modalidades presenciais, semipresenciais e EAD:
Presencial:Ā mĆnimo de 70% da carga horĆ”ria com atividades presenciais. Para medicina, esse percentual serĆ” ainda maior.
Semipresencial:Ā pelo menos 30% de atividades presenciais e 20% em formato sĆncrono mediado. As instituiƧƵes terĆ£o liberdade para definir o restante, desde que nĆ£o ultrapasse os limites dos cursos presenciais.
EAD:Ā todos os cursos devem ter pelo menos 10% de carga presencial e 10% em atividades sĆncronas mediadas. O restante poderĆ” ser a distĆ¢ncia, mas respeitando os limites dos cursos semipresenciais.