Operação integrada interdita postos por adulteração de combustíveis em Minas
gazetadevarginhasi
há 2 dias
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Divulgação
Operação integrada fiscaliza 11 postos de combustíveis em quatro cidades de Minas e interdita dois por adulterações.
Onze postos de combustíveis foram fiscalizados nessa terça-feira (5) em uma operação conjunta realizada em Três Pontas, Poços de Caldas, Uberlândia e Juiz de Fora. A ação, que envolveu 12 instituições estaduais e federais, resultou na interdição total de dois estabelecimentos por adulteração na gasolina, inconformidade no óleo diesel e outras irregularidades nas bombas.
O objetivo da operação foi verificar a qualidade e a regularidade dos combustíveis, além de fiscalizar a infraestrutura, documentação e segurança dos locais, garantindo a proteção do consumidor e a legalidade no comércio de combustíveis. Os testes de qualidade foram conduzidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Ministério Público/Procon. Já o Instituto de Metrologia e Qualidade de Minas Gerais (Ipem) ficou responsável pela análise das bombas medidoras.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, afirmou que o trabalho conjunto busca impedir que combustíveis adulterados cheguem ao consumidor. “Nessa operação estamos mais uma vez mostrando que o Governo de Minas está sempre empenhado em unir esforços para potencializar o combate à ação de criminosos”, declarou.
Três PontasNa cidade, dois postos foram totalmente interditados e cinco bombas lacradas. As irregularidades incluíram diesel com teor insuficiente de biocombustível e gasolina com excesso de etanol e presença de metanol — substância proibida. Também foi detectada diferença entre o volume real abastecido e o indicado nas bombas. O Corpo de Bombeiros autuou ambos os locais por problemas nos extintores, ausência de atualização do projeto de incêndio e divergências na área construída de um dos estabelecimentos.
UberlândiaApenas um posto apresentou problemas, como falta de manutenção em equipamento de medição, ausência de informações claras sobre preços e falta de documentação obrigatória para funcionamento.
Poços de CaldasForam realizadas 26 aferições de volume e 12 testes de qualidade, resultando em duas autuações: uma por ausência de identificação correta dos fornecedores e outra devido à reprovação da medida padrão pelo Inmetro, o que pode indicar imprecisão no volume abastecido. Um dos estabelecimentos também estava com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros vencido.
Juiz de ForaAs equipes emitiram dois termos de adequação de alvará de localização devido à venda de bebidas sem registro. Houve ainda notificações para apresentação de documentos ambientais, autuações para regularização de projeto de prevenção contra incêndios e para correção da caixa separadora de água e óleo. Dois bicos de bombas foram interditados por indícios de fraude eletrônica.
Ação integradaA Operação Apate contou com a participação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), ANP, Ministério Público de Minas Gerais (Procon-MG), Ipem, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Fórum dos Procons Mineiros.
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