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Operação Game Over: suspeita ostentava vida de luxo após fraudar vítimas com comprovantes falsos

  • gazetadevarginhasi
  • há 25 minutos
  • 2 min de leitura
Operação Game Over: suspeita ostentava vida de luxo após fraudar vítimas com comprovantes falsos
Divulgação
Operação Game Over: mulher é presa em Juiz de Fora por golpe com venda falsa de eletrônicos.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14/5), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a operação Game Over, voltada ao combate a crimes de estelionato praticados por meio de plataformas digitais de venda de produtos. Uma mulher de 27 anos foi presa em flagrante durante a ação.
Segundo as investigações, a suspeita teria simulado negociações de venda de itens eletrônicos, como videogames, notebooks e computadores, utilizando sites e redes sociais. As fraudes foram identificadas em diversos bairros de Juiz de Fora, municípios vizinhos e até em outros estados.

No cumprimento do mandado de busca e apreensão, a equipe da 7ª Delegacia de Polícia Civil localizou, no apartamento da investigada no bairro Santa Terezinha, diversos eletrônicos de origem suspeita — entre eles fones de ouvido, HDs externos, periféricos gamers e computadores. Um dos equipamentos foi reconhecido por uma vítima que havia sido lesada um dia antes da operação.

A mulher foi autuada por organização criminosa, lavagem de capitais, receptação e será indiciada também por estelionato em série. Até o momento, duas vítimas foram oficialmente identificadas, mas há indícios de que o número seja bem maior.

De acordo com o delegado Samuel Neri da Silva, o golpe consistia no envio de falsos comprovantes de pagamento via Pix ou emails fraudulentos de plataformas, induzindo as vítimas a entregarem os produtos. Logo após, a suspeita bloqueava os contatos dos vendedores.

Para evitar ser identificada, ela usava fotos de outras pessoas nos perfis e contratava motoboys para retirar os itens em locais próximos à sua residência, sem revelar o endereço. A polícia também apurou que a investigada mantinha uma rotina de ostentação em redes sociais, com viagens e passeios incompatíveis com atividade lícita.

A PCMG segue apurando a origem dos objetos apreendidos e busca identificar vítimas e receptadores. Os envolvidos serão intimados e podem responder por receptação, caso seja comprovado dolo ou negligência. Os bens, mesmo sem responsabilização penal, poderão ser devolvidos às vítimas legais.

A Polícia Civil orienta que qualquer pessoa que tenha sido vítima de golpe semelhante procure uma delegacia para registrar a ocorrência, contribuindo com a investigação e responsabilização dos autores.
Fonte: PCMG

Gazeta de Varginha

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