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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 16/01/2024



Guerras mais guerras e guerreiros estúpidos


Não existe nenhuma racionalidade na guerra a não ser quando se defende de um ataque, desde que o atacado não seja um provocador e um perigo em potencial.
Guerras sempre foram oriundas de provocações, ganância, religiões, questões de fronteiras, destituições de governos, fome e ideais expansionistas.

Os provocadores de guerras, quase sempre são estúpidos, pois, subestimam a capacidade do seu adversário fazer também, estragos no seu país. Será que vale a pena destruir, sofrer destruições, sabendo que logo, a política e o medo de tudo atingir proporções onde todos vão perder muito e chegar até a extinção?

Não vamos falar de guerras antigas, pois, tudo indica que o fato de os homens mais primitivos não possuírem uma distinção disciplinar, moral, ética e ter evoluído emocionalmente de maneira gradativa até os dias de hoje, podemos até afirmar que saíram do sentido mais animalesco convergindo para um senso mais respeitoso, legalista, empático e porque não, uma ideia que a união, o companheirismo fazem a força, mas, nada disso por um ideal e sim, porque, do contrário, destruiria a economia que é a parte mais sensível dos interesses mútuos.

Desde que surgiu o marxismo que engoliu o nazismo e fascismo, culminando numa divisão de duas potências “super protetoras” dos mais fracos, sempre que há “rachas” internos de países, ficando uma parte com o apoio da Rússia e a outra sob a tutela dos Estados Unidos, que podemos entender como União Soviética até acabar, versus EUA e Aliados dos americanos, dividindo nações em duas. As nações que desejam equilibrar o mundo, na verdade partem para uma luta disfarçada entre eles, como acontecera na Coréia e Vietnam, seja por proteçao ou econômica (venda de armas).

Vejamos a Ucrânia, encantada com os acenos da OTAN para aliar-se ao acidente, despertou o medo da Rússia ficar geográfica e politicamente prejudicada, lógico, Putin reagiu para proteger sua soberania, no entanto, embora haja ajuda da OTAN e EUA, os ucranianos perderão a guerra. Estão estruturalmente destruídos, levará tempo e dinheiro para se recomporem; perderam boa parte da população que emigraram para vários países e entre os dois contendores, centenas de milhares de mortos e feridos; ninguém declara a verdade.

A Rússia tem poder bélico, principalmente, armas de destruição em massa, porém, tem um PIB pequeno para lutar fora do seu extenso território, com certeza conta com ajuda financeira da China.

Nós escrevemos sobre o absurdo em outros editoriais, que o desfecho seria economias destruídas, Ucrânia arrebentada e os países do ocidente arrependidos e com os “rabos entre as pernas”, até porque, em que pese a tecnologia empregada, não há mais como entrar com armas nucleares e esta ameaça foi exatamente o que Putin usou para coibir a OTAN, poderia ser até um blefe, mas, de um louco com poderes nas mãos podemos esperar sempre o pior.

Vamos para guerra de Israel, o povo mais odiado de toda história; e por que? Questões religiosas? Bastante, talvez. Mas cadê a lógica para tanta perseguição às suas terras de direito e de fato e no mundo inteiro um ódio descomunal contra os judeus? Seria pelo fato de serem inteligentes acima da média, prosperam facilmente em quaisquer seguimentos e ainda ensinaram os nativos de todos os países que se instalaram? São recordistas em Prêmio Nobel, é um dos países que mais se destacam em tecnologia e renda “per capita” no mundo.

Israel massacra através do seu poderio bélico os terroristas do HAMAS, Rezbollah e outros em vários pontos de fronteiras, há muitos efeitos colaterais dos dois lados, que afetam civis inocentes, enquanto as narrativas propagam aquilo que acreditam, sem conhecer direito a história, e os grandes países (pós e contra Israel) fazem ameaças veladas, exibindo seus arsenais bélicos, cada um deles, torcendo para que não haja o primeiro ataque que poderá arruinar tudo.

O grande perigo para Israel é o Presidente Biden trocar seu apoio aos judeus por sua reeleição na América. Se já não tiver acontecendo!

Que Deus tenha misericórdia dos inocentes, pois, se àquelas terras foram o início de tudo, com certeza poderão ser o fim também! Será que Ele intervirá, segundo os intérpretes da Bíblia?

Quantas guerras nossa história nos relatou, no entanto, todos que começaram essas guerras, vencedores, vencidos e inocentes já se foram, não sabemos para onde, e o mundo progrediu material e moralmente, tivemos recaída na ética, a despeito de hoje, apesar das Ideologias animalescas de alguns irresponsáveis que se julgam donos do mundo, tudo passará e nada se levará, queiramos ou não, somos apenas usufrutuários ingratos de uma natureza maravilhosa.

Ficamos intrigados com os estoques de armas atômicas em vários países e a crescente fabricação de outras mais potentes. Se usarem o mundo inteiro será destruído, várias vezes, portanto, é quase improvável essa catastrófica premissa. Vale a pena gastar tantos trilhões só para exibição e intimidação?

A segunda guerra mundial foi o maior conflito da história, iniciado pelos alemães, italianos e japoneses, além das enormes destruições, foram ceifadas entre 50 e 70 milhões de vidas; os Estados Unidos e União Soviética saíram muito fortalecidos, o primeiro liderando capitalistas e o segundo um regime socialista. O bloco dos Americanos e aliados, logo se recuperaram e enriqueceram, os comunistas empobreceram, tanto que tiveram que dissolver a União Soviética, por motivos, econômicos, má administração governos totalitários e corrupção.

Após a segunda guerra houve um crescente desenvolvimento científico, tecnológico, e também na medicina; só não aprenderam que esquerda radical não serve para governar.

Sempre achamos que o bem vence o mal! Vence, só que demora mais; “o mal já faz parte de nossa natureza humana, o bem é algo que precisa ser escolhido e cultivado”. Já indagava Santo Agostinho: “Afastada a justiça, que são, na verdade, os reinos senão grandes quadrilhas de ladrões?”.


Gazeta de Varginha

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