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Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 19/12/2023




O sistema quase sempre vence


Sim, pode ser imperceptível para a maioria das pessoas, mas o sistema sempre vence, ainda que não pareça claramente, se ele perde poder por um tempo, deixa sequelas tão fortes, suficientes para sabotar o poder do outro, descontruindo méritos e propagando inverdades, através das estratégias subliminares, confundindo os cérebros daqueles desinformados, politicamente. Imputam o que eles são e fazem aos adversários para se safarem.
Seremos tão desinformados e incapazes assim? Não, mas tentaremos esclarecer os motivos que nos levam a “apanharmos” do sistema sempre, até a desistência de muitos.

- Devemos lembrar que somos competidores por intuição, por isso, vivemos lutando para sustentar nossa vida, com reservas mais amplas possíveis, e essa competição está nos extremos, entre a bondade e a maldade, a soberba e a simplicidade e os componentes do sistema são humanos, alguns honestos e outros rigorosamente desonestos.

- Nossa democracia é representativa, está escrito meio que de “mentirinha”, que o poder emana do povo, que elege seus parlamentares representantes para parlar por ele, mas, é pura hipocrisia. Afinal, qual o representante, que recebe votos espalhados por um estado inteiro, teria condição de representar os anseios das comunidades? Só aparecem, vias regra, de quatro em quatro anos, em busca da renovação da sua credencial, cujo o único benefício devido e não gratuito, seria uma ambulância, uma escola, uma ponte e outras coisas insignificantes que eles transformam em benesses pessoais o dever do ente federado fazer para uma região.

- O poder, estando ou não economicamente estabilizado, jorra dinheiro para os privilegiados “filhos” do enorme Estado empregador, que vivem uma vida melhor, com menos trabalho, não suam tanto para ganhar, pois, têm ajuda de assessores e até estagiários, portanto refestelados numa cadeira de balanço, deliciando petiscos, vinhos franceses e outras iguarias importadas, não têm como pensar na miséria dos outros. Quem nunca sentiu adversidades na própria pele, não consegue sensibilizar e nem aconselhar os outros.

- Estas facilidades que “compram” as consciências dos empregados da máquina pública, chamados de servidores nos discursos calorosos, geram um sentimento de comprometimento que até inconscientemente, se protegem e se ajudam, pensando no aumento do naco que poderão usurpar do Estado, destarte devemos excluir os bons e são muitos, dentre aqueles cujo caráter diferenciado não primam por interesses particulares, não se desvia o que não os pertencem, em detrimento das necessidades das comunidades.

- O sistema contribui para que àqueles que chegam ao poder, jamais saiam dele, pois a cumplicidade é forte, as trocas de favores explicitas, tanto que se impregnam no presente até o futuro.

- A grande máquina pública que ao longo do tempo foi montada, aumentada, aperfeiçoada, azeitada e blindada para não ser destruída, faz girar tanto dinheiro, que nós simples eleitores esperançosos, não temos a capacidade de imaginarmos os números, pois, os quadrilheiros bem formados para proteger bens de ladrões é tão significativamente institucionalizado e espertos, que criaram até um nome bonito para disfarçarem o “esterco” existente: “Paraísos Fiscais”. Outros mais pobres, como o Geddel guarda em apartamento fiscal alugado e Guimarães que guarda na cueca fiscal do assessor. Surreal nosso país!
- Instituto Fernando Henrique, Instituto Lula e por aí vai, alguns mesmo mortos, ainda continuam com poder, às vezes, financiados pelo Tesouro brasileiro e elegendo seus descendentes

- Sempre discutiram que nosso sistema eleitoral é imperfeito (não estamos falando de voto auditável ainda e sim coligações, proporcionalidade, voto distrital etc..), estamos esperando, como trouxas, que nossos parlamentares vão mudar o que dá certo para eles se elegerem sempre sem fazerem força, além da matemática específica para habilitar vitoriosos, e agora através das emendas parlamentares, àquilo, que no governo anterior, os esquerdistas e a imprensa chamavam de orçamento secreto, só para destruírem a reputação do ex-Presidente. Para que este desperdício a bem do personalismo, se já existe o gigantesco fundo eleitoral?

- O Partido dos trabalhadores de antes – PT, que se não nos enganamos, foi meio que repudiado pelo grande e autêntico General Figueiredo, ex-Presidente do país, poder-se-ia ter diversas nomenclaturas, menos a que deram para ele, afinal, a cúpula nunca soube o que é trabalho. Poderia o PT chamar Perda Total; Partido de Poltrões; Partido Totalitário; Partido de Tontos; Partido de Trambiqueiros; Partido Tenebroso, pois, sua ideologia é diabólica, sem que sintamos, eles costuram e desestabilizam tudo por onde passam. Infelizmente não possuímos oposição forte; o que mais nos defende é termos 90% de conservadores cristãos.
Teremos que contar com Deus no comando, porque às Forças armadas e desalmadas, são mornas, tranquilas e acomodadas.

O que fazer se amedrontam os brasileiros que contra força não há resistência e sim resiliência?

Mas, e contra às Forças Armadas não há punição para os covardes? Nossos Generais deveriam assistir ao filme do General George Patton, americano, na segunda guerra mundial (caso verídico) talvez, chorarão, pensando na traição ao povo no dia oito de janeiro, não em questão de dar golpe, mas, em ajudarem a prender os patriotas que nada fizeram e por não terem avisado antes, que os protestos eram inócuos; não deveriam ser nos quarteis e sim no parlamento, como sempre alertamos do erro em nossos textos.

Nesta, Bolsonaro errou também, pois, poderia ter esclarecido e implorado aos patriotas para que se dispersassem; não havia o que fazer, o petista era o Presidente legítimo.

É provável que jamais saibamos, mas algo de estranho acontecera, entre a vitória de Lula no segundo turno até a viagem de Bolsonaro para os Estados Unidos, diante de suas atitudes chorosas aclamados pelos descontentes da derrota com tão pouca diferença, sendo que o vitorioso não podia nem sair nas ruas.
Agora estamos aí, meio que desamparados, Bolsonaro um Mito inelegível e Lula um mico no poder, fazendo micagem e comprando parlamentares como fizera na validação de Dino para o STF.

Brasil, país do futuro! A exclamação faz rir, mas nós não podemos perder a esperança, trocando pelo menos os parlamentares que têm etiquetas de preços na testa.

A propósito, apesar de não podermos generalizar, esta semana que passou foi um aprendizado com ditos populares, tipo, “amigos é como bois de carro, que vivem juntos, mas, não se conversam e nem se ajudam”! Outros ditados, são sobre ingratidão, mas, vamos esquecer, pois, essa dói no fundo de nossa alma. “A indiferença é o melhor veneno para os fingidos e ingratos”. Mas, que são tremendos filhos de chocadeira, não há dúvidas; convenhamos!
Que Deus nos dê a coragem necessária para sermos homens fortes e virtuosos. Não podemos nos escandalizarmos com o nome do Criador e nem termos vergonha de falarmos de honestidade.


Gazeta de Varginha

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