Opinião com Luiz Fernando Alfredo - 21/07/2023

O fenômeno do mal

Como disse o nosso falastrão da república, Ciro Gomes, o eterno candidato reverso (chega nas pesquisas a dois dígitos e depois volta ao início), Luís Inácio Lula da Silva é um verdadeiro encantador de serpentes, apesar da sua instrução sofrível e dos ataques contínuos ao nosso idioma.

É incompreensível como um sujeito com gingado de malandro no trato com os outros, sempre ironizando, mentindo e destruindo reputações, convencendo tantas pessoas desde o início de seus movimentos sindicais até chegar à Presidência da República, por três vezes e ainda eleger uma mulher desprovida de recursos intelectuais para sucedê-lo, a tal ponto, que suas pérolas viraram sátiras e memes no mundo inteiro.

A nosso ver, Lula, com todos os seus inconvenientes, tem o dom da oratória, não resta dúvida que é esperto demais e sem escrúpulos, o que o ajuda, pois, praticar o mal é bem mais fácil do que o bem, afinal, o caminho correto e honesto é mais espinhoso, enseja renúncias, tolerância, brasilidade e nos atrela aos parâmetros éticos; e isto, não nos interessam nesse mundo “perdido” de hoje, que nos leva a perseguirmos vantagens que não conquistamos, mas, não abrimos mão de seguimentos de expectativas de direitos questionáveis e esquisitos, pois, os rótulos não os inclui, pelo contrário, tolera-se, mas não agrada a todos.

Voltando ao Lula, sua caminhada vitoriosa para si, encontrou o nicho dos corruptos, o centrão, os deseducados políticos e também àqueles eleitores mais pobres, onde a informação não chega, pois, quando a barriga dá sinal de fome o raciocínio desaparece.

Além do Lula ser verdadeiramente um fenômeno do mal, ele tem sorte, pois, chegar ao “status” de democracia hipócrita, como nós todos estamos vivendo hoje, uns degustando menos outros mais, com a ajuda do STF e TSE, através das interpretações distorcidas da Constituição Federal, de Alexandre de Moraes (segundo grandes juristas); o protagonismo descuidado do Barroso (eleição não se ganha se toma; perdeu mané, não amola; vencemos o bolsonarismo) e os demais Ministros omissos da corte.

Lula é de sorte, encontrou Rodrigo Pacheco, o sabotador, no Senado e o Lyra da Câmara dos deputados, viu uma parte do Exército se vender e a outra se acovardar, com exceções é claro.

Como tem sorte, o Lula! Encontrou a grande força da nação ainda democrática (o Povo), terrivelmente amedrontado.

Existem homens, que vivem retamente, sempre lutando pela justiça no mundo e quando ela falha e não é remida, os incansáveis idealistas, tendem a desanimar e até questionarem Deus.

Uns perguntam: Será que existe justiça divina? Os que tiveram oportunidade de se dar bem na vida, alguns são maus, outros são sacrificados, vivem alegremente com certa resiliência e come o que sobra.

Será que a vaidade, o egocentrismo, a maldade nos despertam para guerra literal e para competição desvairada na sociedade? Na verdade, achamos que não. Em regra geral, somos solidários com os outros até que que nossos bolsos corram perigo de diminuírem o que tem. Contudo não temos competência para questionar os planos do Todo Poderoso. Na verdade, aprendemos que a justiça verdadeira vem Dele.

Isto posto, temos hoje: A esquerda fazendo o que quer, com direito a comprar o centrão e este se vender; os conservadores perseguidos pelo que acham que fizeram e pelo o que não fizeram e vem Barroso e denuncia num gesto de empolgação e sincericidio, tudo àquilo que o brasileiro esperava ouvir.

Que Deus não permita que tornemos uma Brazuela!