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No Brasil, entre janeiro e setembro de 2023, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 1,1 milhão (ou 71%) dos 1,5 milhão de novos empregos formais. Os meses de agosto e setembro foram particularmente positivos, com 219.330 e 211.764 novas contratações com carteira assinada, respectivamente. Esses dados foram divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos números ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em setembro, das mais de 211 mil vagas criadas, 147.173 foram em micro e pequenas empresas (69,5% do total). Já em agosto, das cerca de 219 mil vagas celetistas geradas, 160.899 foram em pequenos negócios, representando 73,17% do total de postos criados. As médias e grandes empresas contribuíram com 307,9 mil novas vagas no acumulado do ano, equivalente a 19,2% do total de empregos gerados entre janeiro e setembro de 2023.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, esses números refletem a retomada da prosperidade do país. Ele destaca que a geração de empregos é fundamental para o Brasil se tornar novamente um país com alta empregabilidade, estimulando o consumo e a geração de renda. Além disso, Lima ressalta que a economia se fortalece com um PIB em expansão, superávit na balança comercial e inflação controlada, e enfatiza que o empreendedorismo é crucial para resgatar a dignidade e a inclusão social.
No que diz respeito aos setores, o de serviços foi o principal responsável pela criação de empregos em setembro, com 68,4 mil vagas preenchidas pelas micro e pequenas empresas. Em segundo lugar está o comércio, com 37,3 mil vagas, seguido pela construção, com 19,8 mil empregos gerados. No acumulado do ano, os setores que mais se destacaram foram serviços (590,6 mil), construção (218 mil) e comércio (162 mil).
Entre as empresas de médio e grande porte, os setores de serviços (26,5 mil), indústria da transformação (24,4 mil) e comércio (6 mil) foram os mais destacados em setembro. No ano, serviços (177,6 mil), indústria da transformação (90 mil) e construção (26 mil) lideraram a criação de vagas.
Em termos de atividades econômicas, as que mais geraram empregos formais em setembro foram restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (11 mil empregos) e construção de edifícios (6,6 mil empregos), entre micro e pequenas empresas. Já entre as médias e grandes empresas, destacaram-se a fabricação de açúcar em bruto (16,7 mil empregos), locação de mão de obra temporária (5,3 mil) e limpeza em prédios e domicílios (2,9 mil).
Fonte: Agencia Brasil
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