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Pesquisa do Sistema Faemg Senar revela impactos do clima na cafeicultura de MG

Reprodução
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Uma pesquisa do Sistema Faemg Senar revelou que quase 90% dos cafeicultores atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Minas Gerais enfrentaram impactos severos devido às condições climáticas adversas. O levantamento, realizado entre 16 de dezembro de 2024 e 20 de janeiro de 2025, entrevistou 2.298 produtores de diferentes regiões do estado.

Os dados mostram que 71% da área total cultivada por esses cafeicultores foi afetada. O Cerrado Mineiro lidera com 89% das lavouras comprometidas, seguido pelo Sul de Minas (76%), Chapada de Minas (66%) e Montanhas de Minas (51%). Entre os principais fatores apontados estão o aumento das temperaturas médias e o déficit hídrico, que resultaram em alta incidência de desfolha, aborto de folhas e comprometimento vegetativo, afetando as safras de 2025 e 2026.

A analista de agronegócio do Sistema Faemg Senar, Ana Carolina Gomes, destacou a importância de medidas para mitigar os impactos climáticos e garantir a segurança produtiva da cafeicultura. “Os resultados da pesquisa reforçam a necessidade de assistência técnica contínua, como o programa ATeG Café+Forte, que ajuda os produtores a enfrentarem os desafios climáticos e a manterem a sustentabilidade do setor”, afirmou.

O presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, também enfatizou a relevância do estudo para o planejamento da próxima safra. “Os dados indicam desafios para a produção em 2024/2025. O primeiro passo é informar corretamente os produtores e quantificar com precisão a possível redução da safra. Com essas informações, poderemos discutir soluções junto à Comissão Técnica de Cafeicultura e aos cafeicultores mineiros, garantindo o avanço e a sustentabilidade dessa atividade essencial para a economia agrícola de Minas Gerais. A previsibilidade é fundamental para que o produtor possa se preparar da melhor forma”, ressaltou.

Com base nos resultados, o Sistema Faemg Senar, por meio da Gerência de Agronegócio, já deu início à segunda etapa da pesquisa, que analisará de forma detalhada os dados de produção, permitindo um planejamento ainda mais preciso para os cafeicultores mineiros.

Fonte:Sindijori

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Gazeta de Varginha

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