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Planta parasita rara encontrada em Maria da Fé é depositada em herbário da Epamig

  • gazetadevarginhasi
  • 1 de ago.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Amostras de uma espécie de planta, endêmica das florestas brasileiras, foram incorporadas ao acervo do Herbário PAMG da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Trata-se de uma erva carnosa, aclorofilada e holoparasita, que foi identificada como Helosis brasiliensis Schott & Endl., da família Balanophoraceae.
A planta foi encontrada nas trilhas turísticas da Fazenda Santa Helena, produtora do Azeite Monasto, em Maria da Fé, no mês de junho. Após a descoberta, a olivicultora Rosana Chiavassa procurou a equipe do Campo Experimental da Epamig em Maria da Fé para ajudar na identificação.
“Após observação das imagens fornecidas, constatamos que se tratava de uma planta parasita rara nativa das florestas brasileiras”, conta a botânica e pesquisadora da Epamig Carolina Ruiz Zambon, responsável pela identificação da amostra.
“Exemplares como esse são extremamente difíceis de serem encontrados, pois apresentam estruturas vegetativas parcialmente ou totalmente subterrâneas. A visualização só se dá quando a planta emite inflorescências”, acrescenta.

Identificação e
registro de ocorrência
As amostras foram encaminhadas para o Herbário PAMG da Epamig, onde foram herborizadas e montadas exsicatas (amostra de planta prensada e seca, fixada em um papel, com informações sobre a planta, local de coleta e coletor), que confirmaram a identificação.
A pesquisadora e curadora do herbário, Andréia Fonseca, destaca que: “A H. brasiliensis é uma espécie rara, restrita à Bahia e aos estados do Sul e Sudeste do Brasil. Portanto, o material testemunho depositado é um importante registro de ocorrência”.
A pesquisadora Carolina Zambon exalta a colaboração da olivicultora Rosana Chiavassa. “Iniciativas como essa, da Fazenda Santa Helena, são muito importantes para a identificação da ocorrência de novas espécies, que ainda não foram constatadas em uma determinada região. Isso contribui, enormemente, com o conhecimento científico, a conscientização e a preservação ambiental”.
“A planta foi encontrada por um turista que fazia a trilha com o meu filho. Ele viu e perguntou o que era.
Percebemos que era rara, daí nossa chamada para a Epamig, com o intuito de preservar e estudar”, relembra Rosana.
Fonte: AgênciaMinas

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Gazeta de Varginha

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