Primeira reunião para análise da PEC do referendo na ALMG não acontece por falta de quórum

Fonte: o tempo

A primeira reunião em plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para avaliar a PEC que retira a obrigatoriedade do referendo popular não foi aberta nesta terça-feira (21/10) devido à falta de quórum mínimo. O encontro estava marcado para as 10h, mas apenas 21 deputados estavam presentes, quando seriam necessários 26 parlamentares para iniciar a sessão.

A ausência foi uma estratégia da oposição, mas também houve faltas na base do governador Romeu Zema (Novo). A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) considerou a falta de quórum uma vitória para garantir mais tempo de debate sobre a proposta junto à sociedade. Segundo ela, o governo precisa de 48 votos favoráveis para aprovar a PEC, e não conseguiu nem reunir o quórum mínimo.

O deputado Gustavo Valadares (PSD) explicou que, pela manhã, havia 35 deputados da base de Zema na ALMG, mas a primeira vice-presidente da Casa, Leninha (PT), da oposição, encerrou a reunião antes do quórum ser atingido, conforme previsto no regimento.

A PEC já passou pelas comissões de Constituição e Justiça e pela especial, sendo necessário alcançar 48 votos para aprovação. Após o primeiro turno, caso haja emendas, o texto retorna à comissão antes de ser votado em segundo turno e, posteriormente, promulgado pela Mesa Diretora. A expectativa da base é votar a proposta na próxima semana.

Deputados presentes na primeira reunião: Adalclever Lopes, Adriano Alvarenga, Antônio Carlos Arantes, Arlen Santiago, Cássio Soares, Delegado Christiano Xavier, Duarte Bechir, Enês Cândido, Gil Pereira, Gustavo Valadares, Ione Pinheiro, João Magalhães, Leninha, Lincoln Drummond, Neilando Pimenta, Noraldino Júnior, Oscar Teixeira, Professor Wendell Mesquita, Roberto Andrade, Rodrigo Lopes e Tito Torres.