Projeto Gota D’Água já garante água potável a 55 mil estudantes em Minas
gazetadevarginhasi
11 de set.
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O Governo de Minas Gerais ampliou o alcance do Projeto Gota D’Água, iniciativa que prevê a instalação de poços artesianos e a entrega de kits de potabilização para escolas da rede estadual que dependem de fontes alternativas. Desde 2023, o programa já beneficiou cerca de 55 mil estudantes em 432 escolas, localizadas em 387 municípios, com um investimento total de R$ 7,6 milhões.
No Norte de Minas, região historicamente marcada pela escassez hídrica, o projeto já atende 136 escolas, alcançando mais de 15 mil alunos. O objetivo é assegurar o fornecimento de água potável e segura para a comunidade escolar, reduzindo riscos à saúde e promovendo condições adequadas para o aprendizado.
Segundo o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares, a proposta vai além de atender às salas de aula:
“Temos discutido maneiras de potencializar o programa, garantindo saúde e a presença dos estudantes.
Uma das ideias é transformar a escola em um ponto irradiador de água potável, já que nem todos os indivíduos têm acesso a esse recurso em suas casas. Dessa forma, a escola pode contribuir para reduzir problemas que vêm de fora, beneficiando toda a comunidade.”
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), os critérios de seleção das unidades beneficiadas consideram a escassez hídrica e a necessidade urgente de abastecimento. Rossieli reforça que a situação das escolas reflete o contexto local:
“A escola está inserida em seu ambiente e, por isso, é influenciada por diversos fatores externos. Se a cidade não conta com água potável e saneamento adequado, é muito provável que a própria escola enfrente as mesmas dificuldades. Por isso a importância de programas como esse.”
Enquanto Minas Gerais avança com o Gota D’Água, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 5.696/2023, que pretende incluir entre as obrigações do poder público a garantia de acesso à água tratada nas escolas públicas. A proposta determina que estados e municípios sejam responsáveis pelas obras de infraestrutura necessárias, utilizando recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), mantido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O texto ainda precisa ser votado pelo Plenário do Senado.
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