STF inaugura usina fotovoltaica e amplia compromisso com sustentabilidade
gazetadevarginhasi
24 de mar.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em operação sua usina fotovoltaica, instalada nos edifícios anexos do Tribunal desde o dia 9 de março. Com 380 módulos solares, o sistema tem capacidade para gerar mais de 370 megawatt-hora (MWh) por ano, energia suficiente para abastecer mensalmente cerca de 1.850 residências. A iniciativa prevê uma economia de R$ 275 mil anuais na conta de luz do STF.
A usina faz parte do Programa STF +Sustentável, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, especialmente o ODS 7, que incentiva o uso de energia limpa e renovável.
O projeto teve início em janeiro de 2024, com um acordo de cooperação técnica entre o STF e o Exército Brasileiro, que forneceu consultoria para a instalação da usina. Em junho, uma nova parceria com a Neoenergia viabilizou a construção do sistema solar nos anexos do Tribunal.
Para ampliar ainda mais o uso de fontes sustentáveis, o STF firmou, em fevereiro de 2025, um acordo com a Terracap e a CEB Participações (CEB Par) para criar um consórcio de geração compartilhada de energia. A parceria prevê a construção de uma usina fotovoltaica em uma área de 13 hectares no Setor Habitacional Catetinho, no Distrito Federal. A energia gerada será convertida em créditos para abastecer o STF e outros consorciados, permitindo que mais de 90% do consumo da Corte venha de fontes renováveis.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a importância da iniciativa no combate às mudanças climáticas. “A mudança climática e o aquecimento global são desafios definidores do nosso tempo. Cada instituição deve contribuir para essa transição e, onde não for possível reduzir emissões, buscar compensá-las”, afirmou.
Com essas ações, o STF se consolida como referência em eficiência energética e responsabilidade socioambiental no setor público.
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