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Síndrome do coração partido é real e tem maior taxa de mortalidade entre homens, diz estudo

  • gazetadevarginhasi
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura

Foto: O Povo
Foto: O Povo
A síndrome do coração partido, ou cardiomiopatia de takotsubo (TC), é uma condição real e potencialmente fatal, desencadeada por estresse emocional ou físico intenso. Embora mais comum entre mulheres, a taxa de mortalidade é significativamente maior entre os homens, segundo um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores analisaram quase 200 mil casos entre 2016 e 2020. A taxa geral de mortalidade foi de 6,5%, mas entre os homens o índice chegou a 11,2%, enquanto entre as mulheres ficou em 5,5%.
“Ficamos surpresos com a taxa de mortalidade alta e estável ao longo dos anos”, disse o cardiologista M. Reza Movahed, autor do estudo.
A TC ocorre quando o músculo cardíaco enfraquece repentinamente, geralmente após uma experiência traumática ou estressante — como a morte de um ente querido, término de relacionamento, cirurgias, infecções graves ou traumas físicos. Os sintomas se assemelham aos de um infarto: dor no peito e falta de ar, o que pode dificultar o diagnóstico.
Entre os homens, o estresse físico é o gatilho mais comum, o que pode explicar a maior taxa de complicações e mortalidade nesse grupo. Diferenças hormonais entre os sexos também são consideradas um fator.
As complicações hospitalares mais frequentes foram:
  • Insuficiência cardíaca congestiva – 35,9%
  • Fibrilação atrial – 20,7%
  • Choque cardiogênico – 6,6%
  • Acidente vascular cerebral (AVC) – 5,3%
  • Parada cardíaca – 3,4%
De acordo com os especialistas, intervenções precoces podem evitar complicações graves. Em alguns casos, o uso de anticoagulantes pode prevenir eventos como o AVC, especialmente em pacientes com fraqueza significativa do músculo cardíaco ou arritmias.
A recomendação dos pesquisadores é aumentar a conscientização entre profissionais de saúde e pacientes, principalmente após episódios recentes de estresse agudo. O estudo reforça a importância de considerar a TC como diagnóstico diferencial, mesmo quando os sintomas imitam os de um infarto tradicional.

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Gazeta de Varginha

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