O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) negou o pedido da defesa de Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, para desbloquear suas redes sociais, suspensas desde o último sábado (24) por decisão da Justiça Eleitoral. A suspensão ocorreu após denúncias de abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação. Marçal teria organizado uma espécie de "campeonato de cortes" de vídeos com premiações em dinheiro, o que foi interpretado como uma tentativa de ampliar artificialmente seu alcance nas plataformas digitais.
Na decisão, o desembargador Claudio Langroiva Pereira afirmou que o ato de criar um “batalhão” de repetidores de conteúdo remunerados colocaria Marçal em uma posição de vantagem injusta, manipulando o alcance natural das redes sociais. Ele destacou que a medida visa manter a integridade e o equilíbrio democrático do processo eleitoral.
Embora os perfis de Marçal permaneçam suspensos, o magistrado esclareceu que ele pode criar novos perfis para fins de propaganda eleitoral, desde que não estejam ligados à monetização por meio de terceiros. A defesa do candidato informou que recorrerá da decisão.
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