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Três presos em operação contra organização criminosa que agia no campo no Sul de Minas

  • gazetadevarginhasi
  • 17 de jul.
  • 2 min de leitura
Três presos em operação contra organização criminosa que agia no campo no Sul de Minas
Divulgação
Operação Fraternos: Polícia Civil prende três pessoas ligadas a furto e revenda de tratores no Sul de Minas.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17/7), a segunda fase da operação Fraternos, que resultou na prisão de três suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada para o furto, receptação e revenda de tratores e maquinários agrícolas. As prisões ocorreram nas cidades de Bom Jesus da Penha (2) e Alpinópolis (1), ambas no Sul de Minas, além do cumprimento de três mandados de busca e apreensão — sendo um em cada município mencionado e outro na zona rural de Carmo do Rio Claro.

Os investigados foram presos preventivamente. Entre eles estão uma mulher de 38 anos, apontada como empresária e principal responsável pelo gerenciamento financeiro da organização; um produtor rural de 27 anos; e um consultor tributário de 40 anos. A Polícia Civil também apreendeu duas caminhonetes em poder dos suspeitos.

A operação é fruto de investigações iniciadas em dezembro de 2024, quando a primeira fase da ação resultou na prisão de quatro pessoas por envolvimento no furto de três tratores e implementos agrícolas em Alpinópolis e Nova Resende. Os veículos, avaliados em cerca de R$ 500 mil, eram subtraídos, adulterados e revendidos com apoio de uma rede criminosa articulada.

Nesta segunda etapa, as apurações focaram nos integrantes ligados às operações financeiras do grupo. Segundo a polícia, o dinheiro das transações era movimentado por meio da conta bancária de uma loja de roupas pertencente a uma das investigadas. A PCMG também identificou a prática de lavagem de dinheiro, adulteração de sinais identificadores de veículos automotores, além de furto e roubo.

“As prisões e apreensões realizadas hoje serão fundamentais para a paz no campo, uma vez que a prisão daqueles que recebem e comercializam o produto do crime desmotiva novas subtrações”, afirmou o delegado Manoel Nora, responsável pela investigação.

O delegado-geral Marcos Pimenta, chefe do 18º Departamento da PCMG, destacou que a empresa ligada aos investigados servia como o “braço financeiro” do esquema, realizando pagamentos aos envolvidos nos crimes, principalmente aos responsáveis diretos pelos furtos de tratores.

O nome da operação, "Fraternos", foi escolhido porque os investigados são parentes entre si, formando uma estrutura criminosa coesa e interligada. A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Rurais de Guaxupé, com apoio das delegacias regionais de Passos e Alpinópolis.
Fonte: PCMG

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