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Varginha teve forte alta na inflação geral em janeiro

  • gazetadevarginhasi
  • 20 de fev.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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O Índice Municipal de Preços ao Consumidor (IMPC) de Varginha registrou alta de 1,72% em janeiro, superando a inflação nacional, que avançou 0,16% no mesmo período. Nos últimos 12 meses, o acumulado na cidade chegou a 8,74%.
A partir deste mês, o IMPC passou a ser calculado de forma conjunta pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas), o Departamento de Pesquisa da Unis e o GEESUL. O levantamento considera cinco grandes grupos de consumo: Alimentação, Habitação, Transporte, Educação e Comunicação.

Educação lidera aumento
O maior impacto inflacionário em janeiro veio do grupo Educação, que registrou alta de 8,98%, impulsionado pelo reajuste anual das mensalidades escolares. Já o grupo Alimentação apresentou desaceleração em relação a dezembro, mas ainda assim subiu 1,41%. Os itens que mais encareceram foram ovos (22,04%), café em pó (14,06%) e carne suína (6,48%), devido à baixa oferta e à alta demanda. Por outro lado, a cebola (-15,17%), o óleo de soja (-10,64%) e a banana (-10,50%) tiveram redução de preços com o avanço das colheitas e aumento dos estoques.
O grupo Transporte subiu 0,56%, puxado pelo aumento na gasolina (1,36%) e no diesel (0,93%). No entanto, esse índice não inclui o reajuste dos combustíveis ocorrido no início de fevereiro, devido ao aumento do ICMS.
No setor de Habitação, a alta foi modesta, de 0,10%, com destaque para a queda na energia elétrica (-0,91%). Já o grupo Comunicação manteve-se estável.

Diferença entre Varginha e a mídia nacional
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE registrou uma inflação menor para janeiro em relação ao Plano Real, a inflação de Varginha destoou da média nacional, especialmente devido ao aumento das mensalidades escolares.
A difusão inflacionária – percentual de produtos pesquisados que aumentou – foi de 43% em Varginha, abaixo dos 48% registrados em dezembro.
Perspectivas para
os próximos meses
A previsão dos especialistas é que fatores como a queda do dólar e a continuidade das colheitas de alguns produtos contribuem para uma desaceleração da inflação local.
Entretanto, o reajuste dos combustíveis em fevereiro e a correção nos valores de alguns serviços podem limitar essa queda nos preços.
Fonte: Unis

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Gazeta de Varginha

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