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Volume em sites ilegais de apostas supera os legalizados no Brasil

  • gazetadevarginhasi
  • há 15 minutos
  • 3 min de leitura

Meta Title: Volume em sites ilegais de apostas supera os legalizados no Brasil

Meta Description: Estudo mostra que plataformas ilegais de cassino online movimentam mais do que legalizadas no Brasil; dados revelam preferências dos jogadores.

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Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
O mercado de cassino online e apostas esportivas no Brasil vive um momento de contraste. De acordo com levantamento da empresa americana Yield Sec, o volume movimentado por plataformas ilegais superou o das casas legalizadas. O estudo indica que, no segundo trimestre de 2025, para cada R$ 1 apostado em sites regulamentados, R$ 1,04 foi destinado a plataformas que operam fora da lei.

Entre janeiro e março, os sites legalizados ainda concentravam 55% do público, mas, entre abril e junho, essa proporção se inverteu, colocando o mercado paralelo na dianteira. O relatório aponta que cerca de 37% da população brasileira interagiu com jogos online no primeiro semestre, sendo 23% em sites ilegais. Isso equivale a mais de 50 milhões de pessoas.

A pesquisa atribui esse avanço à combinação de lacunas na fiscalização e
incertezas regulatórias. Entre as causas citadas estão debates sobre limites de depósito, idade mínima, restrições à publicidade e aumento de impostos. Fatores que, segundo o relatório, “geraram medo e incerteza dentro do setor de jogos online”.

Dados recentes ajudam a mostrar quais são as preferências do público nacional. Entre os jogos mais procurados no cassino online da plataforma KTO, registra-se forte preferência pelos slots virtuais: em setembro, 93,9% das rodadas realizadas no site foram nessa categoria, seguida por Crash Games (4,2%) e Roletas ao vivo (0,69%).

O jogo KTO Big Bass Splash liderou o ranking com 45,57% de popularidade, seguido por Fortune Tiger (34,82%) e Fortune Rabbit (30,15%). Títulos como Tigre Sortudo Fortune também figuram entre os preferidos, completando o top 5 do mês.

Nos cassinos ao vivo, a roleta apareceu como principal atração, concentrando 43,56% das jogadas. O levantamento ainda apontou que os provedores mais utilizados são PG Soft (43,9%), Pragmatic Play (27,3%) e Games Global (10,7%).

Enquanto o setor cresce, o Senado Federal aprovou novas regras para restringir a publicidade de apostas. A proposta, de autoria do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), proíbe o uso de atletas, artistas e influenciadores em campanhas do segmento, com foco na proteção de jovens e grupos vulneráveis.

As regras também preveem horários restritos para a exibição de propagandas na TV e no rádio, além da exigência de que as plataformas de cassino online e apostas exibam a frase “Apostas causam dependência e prejuízos a você e à sua família”.

As novas normas também impõem responsabilidade solidária a plataformas e emissoras que mantiverem conteúdo irregular após notificação do Ministério da Fazenda. As restrições, segundo os parlamentares, buscam conter o impacto social do vício em apostas e evitar que menores de idade tenham acesso a conteúdo publicitário sobre o tema.

Paralelamente às medidas de controle, o governo federal ampliou a arrecadação com a taxação do setor. De janeiro a julho de 2025, a tributação de apostas e loterias rendeu R$ 4,73 bilhões aos cofres públicos, segundo a Receita Federal. Desse total, R$ 2,6 bilhões vieram das empresas de apostas esportivas, e R$ 2,1 bilhões das loterias tradicionais.

A atual alíquota é de 12% sobre a receita bruta de jogos, conhecida no setor como GGR, mas o governo federal ainda estuda maneiras de modificar este valor. No início de outubro, a Câmara retirou de pauta a Medida Provisória 1303/25 que, entre outras propostas, aumentava a taxação para 18% da GGR.

Gazeta de Varginha

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