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41% dos restaurantes no Brasil foram alvo de crimes e repassam custos ao consumidor

  • gazetadevarginhasi
  • 23 de mai.
  • 2 min de leitura
A crescente onda de criminalidade tem afetado diretamente o setor de alimentação no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 41% dos estabelecimentos já foram vítimas de crimes como furtos e assaltos. O impacto financeiro e emocional é profundo, tanto para os empresários quanto para os clientes.
Um exemplo disso é o restaurante de Juliana Gouveia, localizado em São Paulo. Com quase 40 anos de funcionamento, o local já foi alvo de cinco furtos — dois somente em 2025. “Levaram fios, equipamentos e danificaram o espaço. Só em material elétrico, tive prejuízo de mais de R$ 15 mil”, relata.
Casos semelhantes vêm assustando funcionários e consumidores. Em um restaurante chinês na zona sul de São Paulo, dois homens armados invadiram o local e levaram dinheiro, celulares e até marmitas prontas para entrega. A sensação de insegurança é constante: clientes relatam medo de usar o celular em público e adotam atitudes mais cautelosas durante as refeições.
Como reflexo desse cenário, muitos restaurantes estão fechando mais cedo e reforçando o sistema de segurança. A pesquisa mostra que 90% dos estabelecimentos investiram em medidas como câmeras, alarmes e monitoramento remoto. Juliana, por exemplo, instalou três sistemas diferentes para tentar evitar novos prejuízos.
O custo dessas medidas acaba sendo repassado ao consumidor. “O risco da criminalidade virou parte do preço da refeição fora de casa”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. Margens já apertadas no setor de alimentação agora precisam acomodar os gastos com segurança, elevando os valores cobrados dos clientes.
Além disso, o medo crescente também estimula a preferência por delivery, alterando os hábitos de consumo da população urbana e desafiando o modelo tradicional de atendimento presencial em bares e restaurantes.

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Gazeta de Varginha

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