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Apoio popular à operação no Rio fortalece oposição e pressiona governo Lula

  • gazetadevarginhasi
  • há 18 minutos
  • 2 min de leitura
Apoio popular à operação no Rio fortalece oposição e pressiona governo Lula
Divulgação
Planalto adota cautela sobre megaoperação no Rio, enquanto oposição tenta retomar protagonismo político.

Enquanto o Palácio do Planalto evita críticas diretas à megaoperação policial no Rio de Janeiro, a oposição vê na crise uma oportunidade de reorganização e de retomada de protagonismo no debate sobre segurança pública.

Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (3) aponta que 72% dos moradores do Rio são favoráveis à proposta de enquadrar facções criminosas como organizações terroristas — medida que ainda enfrenta resistência dentro do governo federal. Outros levantamentos também indicam apoio majoritário à operação realizada na semana passada na capital fluminense.

Diante da aprovação popular, críticas mais incisivas à ação policial ou a mudanças na legislação têm se restringido a setores específicos da esquerda. Paralelamente, o Planalto tem reforçado sua comunicação nas redes sociais, destacando medidas de endurecimento contra o crime organizado, como a assinatura do projeto antifacção, na última sexta-feira (31).

A estratégia busca preservar a imagem do presidente Lula, especialmente após a recente melhora na avaliação do governo em meio a crises internacionais, como o tarifaço anunciado por Donald Trump. Nos bastidores, aliados de Lula pressionam pela aceleração da análise da PEC da Segurança Pública, que tramita no Congresso.

Já a oposição argumenta que o texto do Executivo não traz ações efetivas de combate ao crime organizado e defende ajustes na proposta. O tema tem sido usado como ponto de reposicionamento político por partidos e governadores de direita que miram a disputa presidencial de 2026, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Outro movimento estratégico da oposição é a CPI do Crime Organizado, cuja instalação está prevista para esta terça-feira (4), no Senado. O grupo pretende usar o colegiado para reforçar sua agenda de segurança pública, historicamente associada à direita. Apesar do entusiasmo, uma liderança da bancada da bala relatou à CNN que alguns parlamentares temem retaliações de facções criminosas ao integrarem a comissão.

O Planalto trabalha para garantir maioria e controle na CPI, buscando evitar um cenário semelhante ao da CPMI do INSS, quando perdeu espaço na condução da narrativa. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) é um dos nomes cotados para a relatoria. Embora não seja considerado governista, Vieira tem mantido boa interlocução com o Executivo em temas pontuais — e sua experiência como delegado da Polícia Civil é vista como um diferencial técnico por aliados e opositores.
Fonte: CNN

Gazeta de Varginha

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