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Após duas décadas, Brasil volta a produzir insulina e promete 45 milhões de doses por ano

  • gazetadevarginhasi
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura
Após duas décadas, Brasil volta a produzir insulina e promete 45 milhões de doses por ano
Divulgação
O ministro da Saúde, participou da entrega do primeiro lote de insulinas humanas produzidas nacionalmente após mais de duas décadas. O evento aconteceu na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG), e marca a retomada da fabricação do medicamento no Brasil, viabilizada por Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), por meio da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e da farmacêutica Biomm.

Durante a cerimônia, o ministro destacou a importância do momento: “Hoje é um dia histórico para a saúde pública brasileira. Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população. É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais.”

O lote entregue ao Ministério da Saúde soma 207.385 unidades do medicamento — sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH. A expectativa, com a transferência completa da tecnologia da indiana Wockhardt, é que o país passe a produzir, anualmente, cerca de 45 milhões de doses, cobrindo 50% da demanda do SUS.

Com um investimento de R$ 142 milhões, a iniciativa deve beneficiar cerca de 350 mil brasileiros com diabetes. O contrato prevê a entrega de 8,01 milhões de unidades — entre frascos e canetas — nos anos de 2025 e 2026.

O ministro reforçou a relevância da medida para garantir segurança e soberania sanitária: “Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise — como a que vivemos durante a pandemia —, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante.”

A produção faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, com foco na redução da dependência externa. O processo de transferência de tecnologia envolve várias etapas — como embalagem, controle de qualidade, produção do insumo farmacêutico ativo e do produto acabado — até que a fabricação seja 100% nacional.

Além das insulinas NPH e regular, também foi aprovada neste ano uma nova PDP para insulina glargina, reunindo a Fiocruz (Bio-Manguinhos), Biomm e a farmacêutica chinesa Gan & Lee. A previsão é de produzir 20 milhões de frascos, destinados ao tratamento de pacientes com diabetes tipos 1 e 2 atendidos pelo SUS.

Atualmente, o SUS oferece tratamento completo para pessoas com diabetes, com quatro tipos de insulina e outros medicamentos. O acompanhamento é feito pela Atenção Primária, que atua com equipes multiprofissionais em todo o país.
Fonte: MS

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