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Barroso defende imparcialidade judicial no julgamento de Bolsonaro

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de set.
  • 1 min de leitura
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira (8) que o processo penal deve ser baseado em provas e não em disputas políticas ou ideológicas. A declaração foi feita em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que responde a acusações graves no STF.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Barroso declarou que prefere não comentar os aspectos políticos do caso, reforçando que se pronunciará apenas após a análise completa das acusações, das defesas e das provas. “A hora para fazê-lo é após o exame da acusação, da defesa e apresentação das provas, para se saber quem é inocente e quem é culpado”, disse.
O ministro também relembrou o período da ditadura militar no Brasil, criticando a ausência de transparência judicial na época. “Era um mundo de sombras. Hoje, tudo tem sido feito à luz do dia. O julgamento é um reflexo da realidade”, afirmou Barroso, reforçando a importância do devido processo legal.
As críticas ao julgamento por parte da oposição também ganharam destaque. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante um ato bolsonarista na Avenida Paulista no dia 7 de setembro, acusou o ministro Alexandre de Moraes de agir como um “ditador” e alegou que Bolsonaro está sendo alvo de um julgamento injusto.
Segundo o STF, o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus, que integram o chamado “núcleo 1”, será concluído até sexta-feira (12). Eles são acusados de tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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Gazeta de Varginha

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