Brasil responde a investigação dos EUA e nega práticas comerciais ilegais
- gazetadevarginhasi
- 19 de ago.
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O governo brasileiro enviou nesta segunda-feira (18) sua resposta oficial ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), no âmbito da investigação aberta sob a Seção 301 da Lei de Comércio americana. O processo foi instaurado a pedido do governo de Donald Trump, que acusa o Brasil de adotar práticas desleais contra empresas norte-americanas.
No documento, o Brasil defende sua soberania e afirma que não existem políticas discriminatórias ou restritivas contra companhias dos EUA. O governo ainda pediu que o USTR reavalie a medida e opte por um diálogo construtivo, ressaltando que uma escalada de tensões pode gerar prejuízos para as duas economias.
“O Brasil não adota políticas discriminatórias ou restritivas contra empresas norte-americanas e não há base jurídica ou factual para a aplicação de sanções”, diz o texto.
O posicionamento destaca que as normas brasileiras seguem padrões internacionais e estão alinhadas às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). O documento aborda ainda pontos específicos investigados pelos EUA:
Pix: o Brasil defendeu que o sistema é seguro, estável e protege o consumidor sem discriminação contra empresas estrangeiras;
Propriedade intelectual: o país cumpre padrões internacionais e respeita acordos multilaterais;
Etanol: o governo afirmou que as políticas seguem compromissos globais e lembrou que aplica tarifa zero em aeronáuticos;
Desmatamento: o Itamaraty argumentou que a política ambiental brasileira não constitui barreira comercial;
Decisões do STF: o Brasil negou que ordens judiciais prejudiquem a competitividade de empresas norte-americanas.




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