Café do Sul de Minas dispara e impulsiona recorde das exportações mineiras em 2025

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O café produzido no Sul de Minas voltou a assumir papel de destaque no desempenho do comércio exterior do estado em 2025. Entre os meses de janeiro e novembro, o grão registrou um crescimento expressivo de 41,6% nas exportações, o que representou um avanço de US$ 3 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado.

A força da produção regional, especialmente em cidades como Varginha, Guaxupé, Três Pontas e Alfenas, impulsionou os números de exportação e consolidou o protagonismo do setor cafeeiro na pauta comercial mineira. Varginha, por exemplo, liderou as exportações estaduais em novembro, com 9% da participação total, enquanto Guaxupé teve 6% das vendas externas do estado no mesmo período.

O desempenho do café foi determinante para que Minas Gerais alcançasse US$ 41,4 bilhões em exportações no acumulado do ano, o que representa uma alta de 6,4% na comparação com 2024. Somente em novembro, Minas exportou US$ 3,9 bilhões, garantindo a segunda colocação nacional no ranking de exportações. O estado também foi, pelo terceiro mês consecutivo, o que registrou o maior superávit comercial do Brasil, com saldo positivo de US$ 2,3 bilhões. Na composição da pauta exportadora de novembro, o café respondeu por 30,4% do total das vendas mineiras ao exterior, seguido por minérios de ferro (26,8%) e ouro (8,2%). O ouro, inclusive, foi o segundo produto com maior crescimento no ano, com US$ 1,2 bilhão a mais nas exportações, seguido pelas ferro-ligas, que tiveram alta de US$ 241,2 milhões.

Minas também ampliou sua inserção no mercado internacional em 2025, passando a exportar para dez países a mais do que em 2024. Além disso, o estado registrou aumento nas vendas para 105 países, entre eles Canadá, Argentina, Reino Unido, Japão e Itália.

No campo das importações, Minas movimentou US$ 17 bilhões de janeiro a novembro, uma alta de 9,1% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.

O município de Extrema liderou as compras internacionais em novembro, seguido por Betim, Uberaba, Belo Horizonte e Varginha. Entre os principais produtos adquiridos estão turborreatores, automóveis, produtos imunológicos e fertilizantes.