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Casal é morto por envenenamento em Governador Valadares; irmã e amigo são presos

  • gazetadevarginhasi
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
Casal é morto por envenenamento em Governador Valadares; irmã e amigo são presos
Divulgação
Casal é morto por envenenamento e dois suspeitos são presos em Governador Valadares.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta terça-feira (4/11), um homem de 35 anos e uma mulher de 52 anos suspeitos de envolvimento na morte de um casal de 60 e 65 anos em Governador Valadares, no Leste de Minas. As investigações indicam que o crime foi cometido por envenenamento, após a administração fraudulenta de medicamentos.

Segundo a PCMG, as vítimas — que mantinham um relacionamento estável há mais de 20 anos — teriam sido intoxicadas com substâncias letais misturadas a bebidas. A mulher presa seria irmã de um dos homens mortos, e o outro suspeito, amigo próximo da família.

O casal morreu com poucos dias de diferença: o primeiro no dia 20 de junho e o segundo em 26 de junho deste ano. O homem de 65 anos era cidadão norte-americano e vivia no Brasil desde 2019, após se aposentar.

Crime planejado e execução
De acordo com as apurações, a mulher de 52 anos teria adquirido grande quantidade de medicamentos com potencial letal, utilizando receitas médicas falsificadas. Durante buscas na casa do homem de 35 anos, a polícia encontrou carimbos médicos e receituários falsos, reforçando o envolvimento dele no crime. Médicas cujos nomes constavam nas receitas negam ter emitido as prescrições.

Laudos periciais apontam que os dois homens morreram intoxicados após ingerirem substâncias misturadas em bebidas, o que teria sido feito para enganar as vítimas.

Ganhos financeiros e tentativa de acobertamento
Após as mortes, os suspeitos movimentaram mais de R$ 1,3 milhão das contas das vítimas, incluindo o resgate de R$ 379 mil em aplicações financeiras e a venda de um imóvel avaliado em R$ 950 mil.A PCMG também identificou tentativas de intimidação de testemunhas. A Justiça determinou medida cautelar contra a advogada dos investigados, que estaria orientando uma testemunha a mentir durante o depoimento.

Além disso, a Justiça decretou o bloqueio de R$ 1,5 milhão em ativos financeiros e a restrição de veículos em nome dos suspeitos, para garantir reparação aos herdeiros do casal.

As investigações continuam para aprofundar a origem dos recursos e possíveis cúmplices.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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