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Clínica clandestina para mulheres é fechada em Minas com denúncias de cárcere e maus-tratos

  • gazetadevarginhasi
  • 3 de out.
  • 2 min de leitura

Reprodução
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A Polícia Civil de Minas Gerais interditou uma clínica clandestina de internação para mulheres dependentes químicas no município de Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A operação, realizada na última terça-feira (30) e divulgada nesta quarta-feira, revelou condições sub-humanas no local, além de uma série de irregularidades criminais. A ação contou com o apoio da Vigilância Sanitária e da Assistência Social do município, que também atuaram no resgate das internas. Segundo as investigações, a clínica funcionava sem alvará, utilizava receituários médicos em branco, e submetia as mulheres a cárcere privado, maus-tratos e trabalho forçado. Diversos objetos foram apreendidos durante a operação, e a interdição formal do espaço foi feita pela Vigilância Sanitária. De acordo com a delegada-geral Gislaine de Oliveira Rios Xavier, chefe do 2º Departamento de Polícia Civil em Contagem, o foco do grupo responsável era puramente financeiro: cada família pagava entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil pela internação.
A polícia encontrou um cenário alarmante: mulheres dopadas com coquetéis de psicotrópicos, colchões sujos, alimentos com fezes de rato e nenhum acompanhamento médico ou social adequado.
Essa foi a 12ª clínica clandestina interditada apenas neste ano pela Polícia Civil na área de atuação do 2º Departamento, que abrange os municípios de Contagem, Betim, Mateus Leme e Juatuba. Somente nos últimos três dias, três estabelecimentos foram fechados, todos pertencentes a uma mesma organização criminosa liderada por um homem de 39 anos, que movimentava aproximadamente R$ 400 mil com essas unidades. Segundo a polícia, as clínicas captavam vítimas por meio das redes sociais e impediam visitas de familiares. As mulheres resgatadas foram acolhidas pela Assistência Social e encaminhadas para locais seguros e apropriados.
Fonte:G1

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