Atualmente as cidades estão diante de um grande desafio de como a gestão do ambiente urbano, através da administração pública, tenha ações efetivas relacionadas ao planejamento municipal, com preocupação, cada vez maior, com o meio ambiente, a economia urbana e o uso racional de recursos, refletindo nas estratégias e dinâmicas da cidade atual.
Dentre as ferramentas existentes em nosso país voltadas para o planejamento municipal, destaca-se a Lei Federal nº 10.275/2001, chamada Estatuto da Cidade, que tem como um de seus instrumentos o Plano Diretor.
É de nosso conhecimento que a cada ano tem aumentado a população urbana demandando mais espaços construídos, direcionados para habitação, comércio, serviços, indústrias, além de espaços livres para circulação como praças e parques.
É importante mencionar também que o espaço urbano é fragmentado e complexo exigindo que o gestor municipal leve em consideração esta realidade, tanto no plano econômico quanto no plano social.
Devemos, em primeiro lugar, procurar e ler a Lei Federal nº 10.275/2001 a fim de sabermos da sua magnitude para o desenvolvimento de uma cidade através de seus instrumentos, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana que tem como objetivo primordial ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana.
Este ano de 2025 a nossa cidade estará sendo administrada por um novo gestor executivo e novos vereadores.
É um momento ímpar de participarmos a fim de verificar quais serão as reais intenções/projetos sugeridos tanto do poder executivo tanto quanto da Câmara Municipal, de modo a garantir que o desenvolvimento urbano e rural de nossa cidade ocorra de forma legal, harmoniosa e sustentável.
Aí vem aquela pergunta: Que cidade queremos? Seja para nossa geração e para as futuras obterem uma qualidade de vida justa e melhor que a atual.
Mas somente é possível desde que a população participe, envolva e se comprometa agir coletivamente, com destaque nas formulações de políticas públicas.
Será que conhecemos a realidade da nossa cidade? Será que as pessoas estão cientes do diagnóstico atual da nossa cidade?
Deveremos refletir: O que cada um possa fazer para almejarmos um novo cenário positivo para cidade de Varginha, qualidade de vida mais saudável por que não sustentável.
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