Coluna Agenda 21 - 08/11/2024
- gazetadevarginhasi
- 8 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

Lixo digital
Você é daqueles ou daquelas que mandam figurinha de bom dia todos os dias para todos os seus contatos? Ou que vivem salvando mil coisas interessantes e depois nem se lembram que elas existem? Ou que têm preguiça de limpar a caixa de e-mails e as mensagens passam de dez mil? Então este texto é para você.
Antes de mais nada, vamos definir o que é lixo digital. Não, não estou falando do lixo eletrônico, como computadores, celulares e outros bichos que não servem mais.
O que chamamos de lixo digital são aqueles arquivos, fotos, e-mail e toda a informação digital que está armazenada nos aparelhos e nas nuvens e que a gente nem se lembra que estão ali. São arquivos e fotos duplicadas, e-mails que não apagamos, pastas e pastas de coisas que já não usamos mais. Eu vesti essa carapuça quando li uma reportagem sobre esse assunto.
A palavra-chave aqui é armazenar. Para guardar todo esse lixo, as máquinas (computadores e afins) lançam uma quantidade impressionante de CO2 na atmosfera. Segundo a empresa de gerenciamento de dados Veritas Technologie, 52% das informações armazenadas em todo o mundo é lixo digital. Considerando apenas o ano de 2020, estima-se que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera com armazenamento de arquivos inúteis.
De acordo com o instituto McKinsey - empresa americana de consultoria empresarial - os usuários comuns são os que mais têm esse tipo de lixo em seus notebooks, tablet, smartphones e impressoras. Eles geram duas vezes mais carbono neste quesito do que as grandes empresas.
O coordenador pedagógico do Movimento Escolas pelo Clima, Edson Grandisole, em entrevista ao site www.olhardigital.com.br, lembra que a higiene digital e o uso inteligente de dados digitalizados deve ser prioridade para todos. “A economia circular passa também pelo descarte correto do lixo digital”.
Mas o que fazer para eliminar esse lixo? Aqui vão algumas dicas.
• Cancelar a assinatura de e-mails que você não lê;
• Limpar as caixas de e-mails, deixando só o necessário. (O Gmail tem ferramentas para ajudar com isso);
• Enviar arquivos por links que expiram, no lugar de anexos;
• Usar aplicativos que liberam espaço no celular e na nuvem;
• Evitar enviar arquivos desnecessários por aplicativos de mensagens;
• Limpar as mensagens dos aplicativos de conversa periodicamente.
E a dica de ouro, que vale para a saúde digital e a mental também: sempre que possível, interaja presencialmente.
*Luciane Madrid Cesar
Artigo gentilmente cedido pela autora a título de colaboração com a Agenda 21 Local.
Engº Alencar de Souza Filgueiras
Presidente do Fórum Agenda 21 Local
Presidente do Conselho Fiscal do IBAPE/MG
Contato: evolucao@uai.com.br


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