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Coluna Fatos e Versões com Rodrigo Silva Fernandes 31/10/2025

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 dia
  • 8 min de leitura
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RODRIGO SILVA FERNANDES é advogado e

articulista político da Gazeta escreve as quartas e sextas.

Regularidade e moralidade

A Prefeitura de Varginha, enfim, regulamentou com detalhe, critérios técnicos e decência, a execução das emendas impositivas de vereadores. O decreto nº 12.457 de 14 de outubro de 2025 trouxe as obrigações que precisam ser respeitadas e fiscalizadas para que sejam pagas as emendas. O recurso é público, saído direto do orçamento municipal e foi por diversas vezes utilizado de forma equivocada e irregular. Cabe a coluna parabenizar o Executivo pela medida corajosa e ética! E se realmente o Executivo municipal e suas estruturas cumprirem o que está escrito no decreto, vai ser difícil de ocorrerem “mutretas”. Por certo que muitas “ONGs, entidades sociais e afins vão precisar suar a camisa e passar a trabalhar corretamente se quiserem receber recursos públicos por meio de emendas parlamentares”. De igual modo, os vereadores que tinham pouca ou nenhuma preocupação legal na destinação deste recurso, agora, vão precisar atentar para a ética e legalidade para destinar os milhões que possuem por lei, para destinar verbas a entidades estranhas ao serviço público. Afinal, “fazer política rateira e promoção pessoal com recurso público não é novidade nem se acredita que acabe rápido, mas destinar recursos públicos de forma irresponsável a entidades irregulares, tende a ser algo do passado com a nova legislação”. Parabéns Ciacci pela coragem, vamos ver se o Governo vai aguentar a pressão que virá por aí...


Regularidade e Moralidade – 02

Para o cidadão pagador de impostos, que sustenta toda a máquina pública é difícil acreditar que seja possível que “supostas entidades que se auto intitulam filantrópicas, sem fins lucrativos etc. etc., na verdade sejam integrantes de esquemas que vem gastando recursos públicos de forma irregular”. Imaginem “entidades comandadas por servidores públicos recebendo recursos do setor onde militam”. Ou mesmo entidades que não prestaram contas ou já tiverem irregularidades graves, recebendo novamente emendas parlamentares. Recursos públicos sendo usados para pagar folha de pagamento da entidade onde os beneficiados são os próprios diretores. Entidades que não cumprem obrigações legais e existem com o único propósito de alavancar dinheiro a seus controladores. Enfim, muitas mutretas e “brechas legais são usadas para botar a mão no dinheiro do povo”. E o papel do Executivo é, infelizmente, burocratizar o processo para impedir que os malandros prosperem de forma ilegal! Não tenho dúvidas que muita “entidade vai gritar quando descobrir as implicações do decreto nº 12.457 de 14 de outubro de 2025”. A conferir...

Mãos vazias ou medo do questionamento?

A coluna aguarda pacientemente o presidente da Câmara, Marquinhos da Cooperativa, estabelecer uma data para dar entrevista à Coluna Fatos e Versões e ao Portal Varginha Online. A entrevista já foi formalmente solicitada à Assessoria de Comunicação da Câmara a mais de um mês e aguarda a agenda do presidente, que será questionado das ações que eventualmente realizou e fará as perguntas trazidas pelos leitores de Fatos e Versões. Será que Marquinhos ainda não conseguiu juntar suas realizações no Legislativo ou teme os questionamentos que podem vir? Outubro acaba hoje, e até agora nada do presidente aceitar falar com a imprensa!

Referência de Qualidade e Solidez

A Minasul que tem sede em Varginha realizou recentemente o concurso de qualidade de Café que reuniu produtores de várias regiões de Minas. A entidade tem filiais em outras cidades e tem se consolidado como uma das principais e mais prestigiadas interlocutoras do segmento café. Milhares de produtores de café de Minas tem na Minasul a principal apoiadora da produção e comercialização do café mineiro, que vem ganhando o mundo. O prêmio Minasul de qualidade do café reuniu cafés de qualidade internacional e disputados pelos principais comercializadores do produto. A solidez e a seriedade que entidades como a Minasul e a Credivar vem consolidando no mercado ajudam a desmistificar alguns problemas do setor. O primeiro deles é quanto a insegurança quanto a cooperativas e armazéns que quebraram pela região causando prejuízos enormes e penalizando o pequeno produtor, principalmente. O segundo problema é a lenda de que o alto preço do café no mercado internacional poderia justificar os altos preços de tudo que envolve a cadeia produtiva do café. Ou seja, não é porque agora os preços estão bons que o produtor de modo geral seja um empresário rico e esteja com dinheiro sobrando. Pelo contrário, depois de anos com aperto e baixo rendimento, boa parte dos pequenos produtores vem um “respiro econômico com a melhoria dos preços do café”. Mas muitos dos fornecedores e até o governo estão vendo na cadeia produtiva cafeeira uma forma que ganhar dinheiro aumentando os preços.


Filho bonito tem muitos pais

Um marco histórico para Varginha foi divulgado recentemente. O VAF (Valor Adicionado Fiscal) da cidade em 2024 teve um crescimento de 28%, resultado direto do fortalecimento da economia local, do apoio às empresas e da gestão responsável dos recursos públicos. É importante também ressaltar a contribuição do Porto Seco neste resultado, sendo peça fundamental para o desenvolvimento de Varginha e de toda a região. Com a Reforma Tributária, esse avanço ganha ainda mais peso: uma arrecadação maior significa mais recursos para o município nos próximos anos, visto que será levado em consideração a média de 2019 a 2026, garantindo a possibilidade de mais investimentos em saúde, educação, infraestrutura e qualidade de vida pelos próximos 50 anos. O texto acima foi retirado da rede social do ex-prefeito Verdi Melo, que parece querer “puxar apenas para sua gestão os méritos do ganho do aumento do VAF”. O mérito de tal crescimento não pode ser dado única e exclusivamente a uma gestão porque governo não produz riqueza e sim a sociedade! Além disso, Pouso Alegre também cresceu seu VAF e está acima de Varginha, o que mostra que o crescimento se deveu a conjuntura econômica da região e seus incansáveis empreendedores (pagadores de impostos) e não aos governos. Os governos terem alteridade nos gastos, gestão responsável é obrigação e não um favor ou mérito a se aplaudir. Embora muita gente aplauda tal atitude porque isso, infelizmente, tem sido raro na gestão pública nas últimas décadas! Mas fato é que o governo, seja ele municipal, estadual ou federal não produz riqueza nenhuma, pelo contrário. No Brasil, a experiência que temos é que os governos gastam mal e porcamente os bilhões que retiram da sociedade! Quem produz riqueza é a sociedade, os empreendedores, que com aumento de produtividade geram mais empregos, renda em impostos, desenvolvimento e garantem a manutenção do mastodôntico Estado Brasileiro, União Estados e Municípios e suas muitas benesses e regalias! O marqueteiro de Verdi Melo (se é que ele tem um) não deveria forçar tanto a barra! Corre o risco de o eleitor desacreditar nas muitas coisas que o político fez no passado! Fica a dica!

Sul de Minas mostra pujança da economia

Na mais recente divulgação do Valor Adicionado Fiscal (VAF), indicador que mede a força econômica dos municípios, três cidades do Sul de Minas se destacaram entre as dez maiores economias de Minas Gerais: Extrema, Pouso Alegre e Varginha. Juntas, elas somam R$ 70,536 bilhões em VAF, consolidando a região como um dos principais polos de desenvolvimento do Estado. O levantamento, divulgado pela Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, mostra que Extrema ocupa a 5ª posição no ranking, impulsionada pelo forte crescimento do setor industrial e logístico. A cidade tem atraído grandes centros de distribuição e empresas de tecnologia, beneficiadas pela localização estratégica próxima ao eixo São Paulo–Belo Horizonte. Em Pouso Alegre, que aparece em 7º lugar, a diversificação da economia também tem sido determinante. O município vem ampliando sua base industrial e consolidando o setor de serviços, com destaque para o comércio e a tecnologia. Já Varginha, em 9º lugar, mantém sua relevância histórica no cenário estadual, com economia sustentada pelo agronegócio, pela exportação de café e por um crescente setor de serviços e atacado. De acordo com especialistas, os números do VAF confirmam a vocação empreendedora do Sul de Minas, onde infraestrutura, mão de obra qualificada e ambiente favorável aos negócios se unem para atrair novos investimentos. O desempenho da região reforça o papel estratégico do Sul de Minas na economia estadual, contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro e para a geração de empregos e renda.

Coragem de falar a verdade!

Os (falsos) defensores dos animais e interessados em lucrar financeira ou politicamente com a causa animal continuam forcando apenas o poder público a gastar com a justa causa dos animais! Mas convenhamos, muito pouco ou quase nada a sociedade ou estes falsos defensores contribuem! Quando é para ir para as redes sociais, pedir votos e promover discursos aparecem ambientalistas e ONGs, quando é para botar a mão no bolso tem que ser o poder público (Prefeitura de Varginha) principalmente! Sou favorável a causa animal e defendo os animais! Todavia, num mundo onde seres humanos morrem de fome, de violência e sem atendimento de necessidades básicas de saúde, acredito que a prioridade para gastos públicos precisa ser os seres humanos e não gatos e cachorros!


Os mais odiados e as metodologias enganosas

Segundo um levantamento do Grupo Atlas Intel, realizado entre 15 e 19 de outubro com 14.063 entrevistados, os políticos mais rejeitados atualmente no Brasil são, em sua maioria, ocupantes de cargos nacionais. A pesquisa revela que o presidente da Câmara, Hugo Motta, lidera o ranking com expressivos 83% de rejeição, seguido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, com 68%. O ex-governador do Ceará e perene candidato à presidência, Ciro Gomes, aparece em terceiro lugar, com 62% de rejeição. Janja Lula da Silva e Michelle Bolsonaro compartilham a mesma taxa de 53%, percentual idêntico ao do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, registra 51%, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e suas ministras, Simone Tebet e Marina Silva, aparecem com 49%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem 50%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr., fecha a lista com 48%. Contudo, a metodologia aplicada à avaliação de governadores estaduais merece uma análise crítica. É questionável a relevância de um cidadão do Rio Grande do Sul manifestar rejeição ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema, uma vez que a atuação de um chefe do Executivo estadual é, por natureza, regional. Pesquisas locais, como as realizadas pelo instituto Quaest, atestam que Zema possui 64% de aprovação em Minas Gerais, Tarcísio de Freitas mantém índices similares em São Paulo e Ratinho Jr. conta com 84% de apoio no Paraná. Portanto, a pesquisa ganharia em precisão conceitual se focasse sua aferição em figuras de projeção e impacto nacional, como deputados, senadores, ex-presidentes, ministros de Estado e os presidentes da Câmara e do Senado. Estes, sim, exercem influência direta em todo o território nacional, tornando sua avaliação por eleitores de qualquer unidade da federação pertinente. A rejeição a um governador por um eleitor de outro estado tende a ser um indicador abstrato, muitas vezes desconectado da realidade administrativa local. O texto acima é do Jornal Debate, comandado pelo colega João Bosco Alencar, que pela precisão cirúrgica do que foi escrito é replicado aqui. A coluna concorda integralmente com a argumentação, e acredita que a rejeição do presidente Lula seria maior que a apontada na pesquisa!


Pinga Fogo

Investigações nacionais conduzidas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal encontraram ligações de investigados com empresas e políticos locais. O caso ganha ainda mais dimensão quando vemos que os “envolvidos” também são alvos de outras investigações do Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas em Minas. A conferir...

Quem diria que a “briga entre Ciacci e Dimas Fabiano iria durar tão pouco”? Para quem acompanha a política local, não se sabe se foi a desavença entre Ciacci e Dimas que durou muito ou a lealdade entre Ciacci e Verdi que durou pouco!


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