A semana foi mais curta marcada pelo feriado na segunda-feira nos EUA e na quinta-feira no Brasil e, mesmo assim, seguiu seu rumo e sua volatilidade. O vencimento Julho24 fechou a semana ao preço de 222,25 centavos de dólar por libra peso. O dólar fechou a semana cotado a R$5,27 com o mercado de olho nos indicadores econômicos das principais economias do mundo.
Os fundos aumentaram a posição comprada em 2.410 lotes e encerraram comprados em 43.787 lotes. Nos próximos pregões creio que ainda teremos muita volatilidade. Aparentemente o combustível para essa forte alta nos primeiros pregões da semana foi a confirmação por parte de muitos produtores e agentes do mercado dos problemas encontrados nesse início da colheita da safra brasileira 24/25. Os rendimentos até agora obtidos continuam indicando uma safra brasileira menor e com peneira aquém do esperado. As lavouras foram bem afetadas pelos problemas climáticos durante os períodos da florada, desenvolvimento, enchimento dos grãos e os reflexos estão sendo confirmados agora e dificilmente as previsões serão atingidas.
O USDA, Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, publicou nova estimativa da safra do Vietnam 24/25 em 29,10 milhões de sacas. Essa previsão, acima do que o mercado estava trabalhando, deixou o todos os operadores em alerta. O vencimento Julho24 em Londres fechou ao preço de USD4.120 por tonelada. Os fundos também compraram mais conilon ficando agora com um saldo comprado de 24.721 lotes.
Qualquer novo evento climático em qualquer origem durante os próximos 3 anos poderá tornar ainda mais explosivo o quadro da oferta x demanda, principalmente com a Europa forçando a proibição para importar café de origens desmatadas e o crescimento dos novos mercados como China e Índia. O Brasil continuará sendo o principal fornecedor de café para o mundo nos próximos anos ou décadas.
Ideia de diferencial para venda na Exportação, por qualidade e preços no Mercado Interno:
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