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Com 5G e IA, Brasil testa novo modelo de saúde digital em áreas remotas

  • gazetadevarginhasi
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura
Com 5G e IA, Brasil testa novo modelo de saúde digital em áreas remotas
Divulgação
Projeto 5G Saúde recebe R$ 7,3 milhões para impulsionar telemedicina no Brasil.

O Ministério das Comunicações investiu R$ 7,3 milhões no projeto 5G Saúde, por meio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), com o objetivo de ampliar o acesso à saúde em regiões remotas e fomentar a inovação na telemedicina nacional. A iniciativa, coordenada pelo CPQD, está sendo testada em diferentes localidades, incluindo o município de Miguel Alves (PI), onde médicos da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo atendem pacientes do SUS via rede 5G.

Segundo o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, o projeto busca superar as barreiras geográficas para atendimento médico. “A telemedicina é uma realidade, mas precisa de conectividade e evolução para ser eficiente e atender pacientes distantes dos grandes centros ou com dificuldade de locomoção”, afirmou.

O piloto em Miguel Alves, iniciado em maio, utiliza uma rede privativa 5G baseada em Open RAN (rede de acesso por rádio aberta) para avaliar a viabilidade da transmissão em tempo real de exames médicos de alta complexidade, como ecocardiogramas. O projeto conta com a participação do Centro de Competência Embrapii-CPQD em Open RAN, BP, InovaHC (USP) e Samsung Brasil.

Outros dois pilotos também estão em andamento. Um deles, em parceria com a MedSênior, propõe o desenvolvimento de uma plataforma segura baseada em blockchain e identidade digital descentralizada, que permitirá ao paciente controlar quem pode acessar seu prontuário eletrônico inteligente.

O terceiro projeto-piloto será implantado no Hospital Estadual Mário Covas, em São Paulo, em conjunto com a UVCTEC. A empresa desenvolveu um equipamento de desinfecção por radiação UVC com conectividade 5G e integração à plataforma Pailot, do CPQD. O objetivo é melhorar os processos de desinfecção hospitalar com inteligência artificial e IoT.

De acordo com Norberto Alves Ferreira, do CPQD, a solução permitirá acompanhar, remotamente e em nuvem, a operação dos equipamentos e poderá reduzir os índices de infecções hospitalares. Dados do Ministério da Saúde apontam que 14% dos internados no país sofrem com esse tipo de contaminação.
Fonte: Minst comunicaçoes

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