Conselho de Infraestrutura da FIEMG debate expansão ferroviária, saneamento e investimentos em Minas
gazetadevarginhasi
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A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) promoveu na manhã desta quarta-feira (26/11) mais uma edição da reunião do seu Conselho de Infraestrutura (Coinfra), reunindo empresários, especialistas do setor e representantes sindicais para discutir os rumos e os desafios da infraestrutura em Minas Gerais. O encontro foi marcado por apresentações estratégicas e debates sobre temas cruciais, como a expansão ferroviária, a segurança jurídica para novos investimentos, os projetos de saneamento e o potencial do transporte hidroviário.
O presidente do Coinfra, Emir Cadar, deu início ao evento destacando a atuação ativa dos membros do conselho e a importância do trabalho coletivo. “Quero agradecer a cada um pelo sucesso do Coinfra. Estamos entre os primeiros colocados no ranking da FIEMG, e isso se deve às pessoas que constroem este conselho. Minas está evoluindo com qualidade e no caminho certo”, afirmou.
Em seguida, a gerente de Infraestrutura da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Marcela Dantés, traçou um panorama otimista sobre os investimentos em infraestrutura no estado. De acordo com ela, o ambiente regulatório está favorável, e há estabilidade para atração de novos projetos. Atualmente, Minas Gerais possui 23 contratos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) em execução, totalizando cerca de R$ 23 bilhões em investimentos. “Minas vive um momento estratégico, com estabilidade e segurança jurídica. Investir em infraestrutura é investir em desenvolvimento e qualidade de vida”, destacou.
No campo do transporte ferroviário, Davi Barreto, diretor-presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), apresentou dados sobre a relevância do modal ferroviário para o país. Segundo ele, mais de 540 milhões de toneladas são transportadas por trilhos anualmente no Brasil, e Minas Gerais desempenha papel central nesse contexto. Contudo, ele alertou para a necessidade de maior integração entre os setores público e privado, além da manutenção de regras claras.