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Cresce número de denúncias de crimes virtuais contra crianças e especialistas pedem atenção dos pais

  • gazetadevarginhasi
  • há 6 horas
  • 2 min de leitura
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O número de denúncias relacionadas a crimes virtuais contra crianças cresceu de forma expressiva em 2025. Segundo a SaferNet, organização que atua na defesa dos direitos humanos na internet, houve um aumento de 114% em apenas seis dias, comparado ao mesmo período do ano anterior. O salto aconteceu após a divulgação de um vídeo pelo youtuber Felca, que chamou atenção para o tema.
Casos de exposição indevida, sexualização precoce e acesso a conteúdos inapropriados demonstram que a discussão ainda não recebe a devida prioridade por parte da sociedade, escolas e autoridades. Especialistas reforçam que deixar menores sozinhos online equivale a deixá-los em uma rua cheia de riscos.
A Fundação Abrinq defende campanhas educativas e cobra do governo a regulamentação de plataformas digitais. Para Michelly Antunes, representante da instituição, o poder público precisa criar normas claras para responsabilizar empresas de tecnologia e oferecer mecanismos eficazes de proteção.
No ambiente familiar, há ferramentas que podem ajudar. Muitos aplicativos permitem limitar sites e tempo de uso, espelhar conteúdos para os responsáveis ou até monitorar contatos e mensagens. Algumas dessas opções são pagas, mas também existem recursos gratuitos fornecidos pelas próprias redes sociais. Outro cuidado simples é criar perfis com a idade real da criança ou adolescente, o que ativa filtros automáticos de proteção.
Ainda assim, especialistas reforçam que o diálogo é a medida mais importante. A pedagoga Andréa Ometto Ferraz Haddad, mãe de três meninos, explica que na sua casa há acordos claros: os pais têm acesso total às redes sociais e acompanham o tempo gasto em cada plataforma. “Hoje, por exemplo, ele usou 18 minutos no Instagram e 10 no YouTube. Isso dá aos pais mais segurança e aos filhos mais responsabilidade”, afirmou.
O aumento das denúncias reforça a urgência de uma ação conjunta entre famílias, escolas, governo e empresas de tecnologia para que crianças e adolescentes estejam mais protegidos no ambiente digital.

Gazeta de Varginha

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